São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 2002

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Nem auxílio melhora ânimo dos jogadores

DA REPORTAGEM LOCAL

A ajuda do árbitro Giuliano Bozzano não foi suficiente para os palmeirenses deixarem o gramado satisfeitos.
O empate com o Flamengo soou como derrota para os jogadores, que deixaram o campo cabisbaixos.
"O Palmeiras lutou, mas não estávamos em um bom dia. Agora vamos ter de ganhar na Bahia. É difícil, mas temos condições", disse o zagueiro César.
O goleiro Sérgio, que falhou no gol flamenguista, disse que o time "acordou tarde". "A gente entrou no segundo tempo sabendo que poderia vencer. Fomos para cima. Se tivéssemos esse espírito desde o começo, poderíamos ter saído com um resultado melhor daqui. Agora é ganhar e rezar."
"Se a nossa situação estava complicada, agora então nem se fala", dizia o volante Flávio, quase chorando.
O técnico Levir Culpi, que foi chamado de burro quando substituiu Itamar e Zinho por Dodô e Nenê, o autor do gol de empate palmeirense, tentava esconder a delicada situação palmeirense.
Para isso, preferiu criticar a arbitragem, que prejudicou o Flamengo. Ao final da partida, o treinador foi reclamar com o árbitro Giuliano Bozzano. "Ele deveria ter dado mais tempo de acréscimo. Poderíamos ter vencido o jogo com mais alguns minutos. Mas, no resto, ele foi bem", disse o técnico.
"Ele poderia prejudicar o Palmeiras, mas acabou nos prejudicando. As pessoas dizem que não pode haver virada de mesa. Mas é claro que pode. Isso aconteceu hoje aqui", disse o técnico flamenguista Evaristo de Macedo, insinuando uma armação para favorecer o Palmeiras. (EAR, FV E LR)



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