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Nem auxílio
melhora ânimo
dos jogadores
DA REPORTAGEM LOCAL
A ajuda do árbitro Giuliano Bozzano não foi suficiente para os palmeirenses deixarem o gramado satisfeitos.
O empate com o Flamengo
soou como derrota para os
jogadores, que deixaram o
campo cabisbaixos.
"O Palmeiras lutou, mas
não estávamos em um bom
dia. Agora vamos ter de ganhar na Bahia. É difícil, mas
temos condições", disse o
zagueiro César.
O goleiro Sérgio, que falhou no gol flamenguista,
disse que o time "acordou
tarde". "A gente entrou no
segundo tempo sabendo que
poderia vencer. Fomos para
cima. Se tivéssemos esse espírito desde o começo, poderíamos ter saído com um
resultado melhor daqui.
Agora é ganhar e rezar."
"Se a nossa situação estava
complicada, agora então
nem se fala", dizia o volante
Flávio, quase chorando.
O técnico Levir Culpi, que
foi chamado de burro quando substituiu Itamar e Zinho
por Dodô e Nenê, o autor do
gol de empate palmeirense,
tentava esconder a delicada
situação palmeirense.
Para isso, preferiu criticar
a arbitragem, que prejudicou o Flamengo. Ao final da
partida, o treinador foi reclamar com o árbitro Giuliano
Bozzano. "Ele deveria ter dado mais tempo de acréscimo. Poderíamos ter vencido
o jogo com mais alguns minutos. Mas, no resto, ele foi
bem", disse o técnico.
"Ele poderia prejudicar o
Palmeiras, mas acabou nos
prejudicando. As pessoas dizem que não pode haver virada de mesa. Mas é claro
que pode. Isso aconteceu
hoje aqui", disse o técnico
flamenguista Evaristo de
Macedo, insinuando uma
armação para favorecer o
Palmeiras.
(EAR, FV E LR)
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