São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 2005

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A PERSONAGEM

Sassá treina para deixar de ser "arma secreta"

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil perdia para Cuba no tie-break por 15 a 14, na fase final do Grand Prix-2005, quando o técnico Zé Roberto olhou para o lado e chamou Sassá.
O erro seria fatal. Mas a mineira de 23 anos não se abalou. Foi ao fundo da quadra e forçou o saque uma, duas, três vezes seguidas: 17 a 15.
Essa tem sido a rotina de Sassá na seleção. Reserva, ela é uma das principais armas do time para momentos decisivos.
Rotina que ela tem a chance de transformar a partir de agora. Será sua a missão de substituir Paula Pequeno, grávida.
"Acho que vai ser tranqüilo. Tenho a característica de ser calma e tento passar isso para as outras", afirmou ela.
Zé Roberto diz que, para ele, Sassá sempre foi uma "titular". Apesar do entra e sai, dificilmente não participa dos jogos.
Isso porque, além do saque potente e da tranqüilidade, a ponta é uma das atletas com melhor passe no time. "Ela sempre deu um equilíbrio bom à equipe", disse o técnico.
Seu principal problema, porém, é o bloqueio, que vem treinando à exaustão.
No primeiro confronto na Copa dos Campeões, Sassá já terá peso extra nas costas. A saída de rede, principal local na quadra em que ela irá atuar, é uma das posições mais usadas pelas atacantes chinesas.
"Espero que ela consiga parar os ataques naquela posição", afirmou Zé Roberto.


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