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Cartolas terão aula antes de testar doping
DA REPORTAGEM LOCAL
O Nacional feminino de
basquete terá testes antidoping. Mas, antes de implementar o controle, os
dirigentes da modalidade
precisam aprender como
são os procedimentos.
A própria confederação
admite a falta de conhecimento sobre o assunto.
Os testes antidoping são
novidade nos Nacionais de
basquete. Até agora apenas alguns torneios regionais adotavam a prática.
Para tentar sanar o problema, a CBB marcou para
o dia 26 reunião com
Eduardo De Rose, médico
da área de controle de doping do COB (Comitê
Olímpico Brasileiro) e
membro da Wada (Agência Mundial Antidoping).
Neste ano, o Brasil já enfrentou escândalos no
atletismo, na ginástica e
no ciclismo. Atletas usaram o desconhecimento
das regras como justificativa para o uso de doping.
No caso da ginasta Daiane dos Santos, dirigentes
da modalidade também
mostraram despreparo
para o lidar com o assunto.
Apenas após conhecer
os procedimentos para a
realização de antidoping, a
confederação de basquete
decidirá como, quando e
quantos testes serão feitos
durante o Nacional.
A tendência é que os
exames sejam concentrados nas fases decisivas dos
torneios. Cada teste custa
entre R$ 1.000 e R$ 1.500.
A segunda edição do Novo Basquete Brasil (NBB),
organizada pela liga nacional de clubes, deve contar
com controle de dopagem.
Como no torneio feminino, os exames não devem ser realizados em todas as partidas por conta
do custo elevado.
(ML)
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