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Família criou presidentes de clubes rivais
DE SÃO PAULO
Antônio Augusto Pompeu de Toledo diz que seu
"palmeirismo" é uma prova
da teoria de Darwin. "É
a evolução da espécie. A família evoluiu, e temos uma
boa base palmeirense."
Já o primo dele, Gilberto,
não tem dúvidas.
"Os Pompeu de Toledo
são, e sempre foram, são-
-paulinos. O pai do Antônio
Augusto [irmão de Cícero]
virou a ovelha verde da família", brinca o advogado.
Cícero Pompeu de Toledo
era o mais velho de nove irmãos de uma família originária de Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo.
"Ele [Cícero] sempre gostou de futebol. No início dos
anos 30, quando chegou a
São Paulo, levou os irmãos
mais novos, Brício e Simas,
gêmeos, para assistir a um
Palmeiras e Santos. O Simas
decidiu torcer para o time
de branco. O Brício, meu
pai, para o time de verde",
conta Antônio Augusto.
Brício se tornaria presidente do Palmeiras de 1978
a 1982. Antônio Augusto, filho dele, é conselheiro desde 1978. Já Cícero presidiu o
São Paulo de 1947 a 1957,
quando iniciou o projeto de
construção do estádio.
Um câncer na cabeça o
afastou do cargo, e ele morreu em 1959, um ano antes
da inauguração da arena.
"Sinto orgulho quando
associam meu nome ao do
meu pai e, consequentemente, ao estádio do Morumbi", disse Gilberto.
(LR)
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