São Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010

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Família criou presidentes de clubes rivais

DE SÃO PAULO

Antônio Augusto Pompeu de Toledo diz que seu "palmeirismo" é uma prova da teoria de Darwin. "É a evolução da espécie. A família evoluiu, e temos uma boa base palmeirense."
Já o primo dele, Gilberto, não tem dúvidas.
"Os Pompeu de Toledo são, e sempre foram, são- -paulinos. O pai do Antônio Augusto [irmão de Cícero] virou a ovelha verde da família", brinca o advogado.
Cícero Pompeu de Toledo era o mais velho de nove irmãos de uma família originária de Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo.
"Ele [Cícero] sempre gostou de futebol. No início dos anos 30, quando chegou a São Paulo, levou os irmãos mais novos, Brício e Simas, gêmeos, para assistir a um Palmeiras e Santos. O Simas decidiu torcer para o time de branco. O Brício, meu pai, para o time de verde", conta Antônio Augusto.
Brício se tornaria presidente do Palmeiras de 1978 a 1982. Antônio Augusto, filho dele, é conselheiro desde 1978. Já Cícero presidiu o São Paulo de 1947 a 1957, quando iniciou o projeto de construção do estádio.
Um câncer na cabeça o afastou do cargo, e ele morreu em 1959, um ano antes da inauguração da arena.
"Sinto orgulho quando associam meu nome ao do meu pai e, consequentemente, ao estádio do Morumbi", disse Gilberto. (LR)


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