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FUTEBOL
Clubes da 1ª divisão vetam rebaixamento e podem receber punição
Federação reage contra a
virada de mesa na Escócia
das agências internacionais
Os clubes da Liga da Escócia, que
corresponde à primeira divisão do
país, decidiram suspender o rebaixamento e o acesso no final da
temporada. A medida gerou revolta dos times da segunda divisão,
com apoio da federação escocesa.
Os clubes da Liga, liderados pelos presidentes do Hearts, líder do
campeonato, e do Hibernian,
ameaçado de cair, anunciaram o
fim do rebaixamento e do acesso
num debate pela TV, na quinta-feira à noite.
O Dundee, líder da segunda divisão, foi quem mais se revoltou.
A Federação de Futebol da Escócia ameaçou tornar a liga pirata e
pedir os desligamentos desses clubes da Uefa e da estrutura do futebol internacional.
A atitude da Liga da Escócia tem
paralelo no Brasil. Em 87, quando
os clubes de maior torcida fundaram o Clube dos 13, pretendiam fazer um campeonato separado, sem
acesso e descenso. Sem força política, acabaram se submetendo à
CBF e aceitando o rebaixamento.
Mas, com a provável liberação
das ligas no Brasil, autorizada pelo
projeto de lei Pelé, vários dos sócios do Clube dos 13 já sinalizaram
a volta a essa posição.
No segundo semestre do ano que
vem surgiria a Liga Nacional, com
todos os filiados ao Clube dos 13,
que agora são 16, inclusive o Fluminense, que foi rebaixado em
1996, mas não caiu, e em 1997 à segunda divisão.
Mas na Escócia, ao contrário do
Brasil, a Federação Escocesa se colocou contra a virada de mesa e
não a patrocinou, como aconteceu
nas vésperas do Campeonato Brasileiro deste ano.
Com a Reportagem Local
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