São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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vitrine

Sem Palmeiras, Traffic tem equipe B na Libertadores

Empresa ostenta poucos atletas nos clubes que jogarão o torneio continental

Ausência do time do Parque Antarctica na disputa obriga investidora a traçar novas estratégias para expor seus jogadores no ano que vem

CAROLINA ARAÚJO
DA REPORTAGEM LOCAL

A não classificação do Palmeiras para a Libertadores do ano que vem mudou os planos da Traffic, que esperava fazer do clube alviverde sua vitrine na competição continental.
Sem seu parceiro oficial, a empresa terá que torcer por um bom desempenho dos poucos jogadores que tem nos elencos dos clubes que se classificaram para a Libertadores-2010.
A Traffic tem 15% de participação nos direitos do são-paulino Hernanes e é dona de 50% do corintiano Elias. Também detém a maior parte dos direitos de duas revelações do Brasileiro, o atacante Fernandinho, que jogou pelo Barueri e atuará no São Paulo em 2010, e Giuliano, do Internacional.
Mas, dos cinco times brasileiros na Libertadores do ano que vem -além dos dois paulistas, Flamengo, Inter e Cruzeiro também estarão na competição continental-, a empresa é mais atuante no campeão brasileiro. Mas, neste caso, quantidade não significa qualidade.
Dos sete jogadores da Traffic que atuam no clube carioca, só o volante Airton, que está prestes a ser negociado com o Benfica, de Portugal, era frequente entre os titulares da equipe rubro-negra no último Nacional.
Situação pior para a empresa acontece no Cruzeiro: do elenco atual do time mineiro, nenhum jogador pertence, nem em parte, à Traffic. No entanto, durante o ano, a empresa e o clube mineiro vêm ensaiando uma parceria, ainda não oficializada por nenhuma das partes.
Com o Palmeiras na Libertadores, a situação seria completamente diferente. A Traffic é detentora de 100% dos direitos de dez jogadores do clube alviverde, entre eles, as duas maiores estrelas do elenco, os meias Diego Souza e Cleiton Xavier.
Antes do fim catastrófico do Palmeiras no Brasileiro, o objetivo da empresa era valorizar os dois jogadores na Libertadores para vendê-los no meio do ano que vem, na reabertura da janela europeia. Agora, os dois podem sair já no mês que vem, caso apareçam propostas.


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