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vitrine
Sem Palmeiras, Traffic tem equipe B na Libertadores
Empresa ostenta poucos atletas nos clubes que jogarão o torneio continental
Ausência do time do Parque Antarctica na disputa obriga investidora a traçar novas estratégias para expor seus jogadores no ano que vem
CAROLINA ARAÚJO
DA REPORTAGEM LOCAL
A não classificação do Palmeiras para a Libertadores do
ano que vem mudou os planos
da Traffic, que esperava fazer
do clube alviverde sua vitrine
na competição continental.
Sem seu parceiro oficial, a
empresa terá que torcer por um
bom desempenho dos poucos
jogadores que tem nos elencos
dos clubes que se classificaram
para a Libertadores-2010.
A Traffic tem 15% de participação nos direitos do são-paulino Hernanes e é dona de 50%
do corintiano Elias. Também
detém a maior parte dos direitos de duas revelações do Brasileiro, o atacante Fernandinho,
que jogou pelo Barueri e atuará
no São Paulo em 2010, e Giuliano, do Internacional.
Mas, dos cinco times brasileiros na Libertadores do ano que
vem -além dos dois paulistas,
Flamengo, Inter e Cruzeiro
também estarão na competição
continental-, a empresa é mais
atuante no campeão brasileiro.
Mas, neste caso, quantidade
não significa qualidade.
Dos sete jogadores da Traffic
que atuam no clube carioca, só
o volante Airton, que está prestes a ser negociado com o Benfica, de Portugal, era frequente
entre os titulares da equipe rubro-negra no último Nacional.
Situação pior para a empresa
acontece no Cruzeiro: do elenco atual do time mineiro, nenhum jogador pertence, nem
em parte, à Traffic. No entanto,
durante o ano, a empresa e o
clube mineiro vêm ensaiando
uma parceria, ainda não oficializada por nenhuma das partes.
Com o Palmeiras na Libertadores, a situação seria completamente diferente. A Traffic é
detentora de 100% dos direitos
de dez jogadores do clube alviverde, entre eles, as duas maiores estrelas do elenco, os meias
Diego Souza e Cleiton Xavier.
Antes do fim catastrófico do
Palmeiras no Brasileiro, o objetivo da empresa era valorizar os
dois jogadores na Libertadores
para vendê-los no meio do ano
que vem, na reabertura da janela europeia. Agora, os dois podem sair já no mês que vem, caso apareçam propostas.
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