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União de clube
com investidor
foi pioneira
DA SUCURSAL DO RIO
O contrato do Vasco com o
Bank of America, firmado em
abril de 1998, foi o primeiro investimento de uma megaempresa estrangeira com experiência na administração esportiva em um clube carioca.
Pelo acordo, o banco exploraria a marca Vasco e daria em
troca ao clube metade da verba
captada. A VGL (Vasco da Gama Licenciamentos S/A) tinha
o poder de negociar todos os
contratos do clube (transmissão de TV, patrocínio de camisa, publicidade estática, entre
outras coisas).
A empresa também ficava
com todas as rendas dos jogos
do time de futebol.
O programa de parceria incluía a reforma do estádio de
São Januário -que seria transformado em um dos mais modernos do mundo- e a construção de uma arena e de uma
vila olímpica em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).
O contrato do Vasco com o
banco norte-americano foi assinado no mesmo ano em que
o clube deu início ao seu projeto olímpico. Desde então, várias estrelas do esporte brasileiro vestem a camisa do Vasco.
Os medalhistas olímpicos
Gustavo Borges, na natação,
Adriana e Shelda, no vôlei de
praia, e Torben Grael, no iatismo, são alguns dos atletas famosos do clube.
Nos Jogos de Sydney, o Vasco
foi o clube que mais cedeu atletas para a delegação brasileira
-83. Apenas em 1999, a diretoria investiu cerca de R$ 18
milhões em outros esportes fora o futebol.
Mesmo assim, Eurico alega
que a parceria com o Bank of
America não foi a responsável
pelo sucesso esportivo do clube
nos últimos anos.
Segundo ele, o dinheiro usado no projeto olímpico era todo advindo do futebol.
Procurado pela reportagem
da Folha na tarde de ontem,
Eurico Miranda não foi encontrado.
(SR e RG)
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