São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

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União de clube com investidor foi pioneira

DA SUCURSAL DO RIO

O contrato do Vasco com o Bank of America, firmado em abril de 1998, foi o primeiro investimento de uma megaempresa estrangeira com experiência na administração esportiva em um clube carioca.
Pelo acordo, o banco exploraria a marca Vasco e daria em troca ao clube metade da verba captada. A VGL (Vasco da Gama Licenciamentos S/A) tinha o poder de negociar todos os contratos do clube (transmissão de TV, patrocínio de camisa, publicidade estática, entre outras coisas).
A empresa também ficava com todas as rendas dos jogos do time de futebol.
O programa de parceria incluía a reforma do estádio de São Januário -que seria transformado em um dos mais modernos do mundo- e a construção de uma arena e de uma vila olímpica em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).
O contrato do Vasco com o banco norte-americano foi assinado no mesmo ano em que o clube deu início ao seu projeto olímpico. Desde então, várias estrelas do esporte brasileiro vestem a camisa do Vasco.
Os medalhistas olímpicos Gustavo Borges, na natação, Adriana e Shelda, no vôlei de praia, e Torben Grael, no iatismo, são alguns dos atletas famosos do clube.
Nos Jogos de Sydney, o Vasco foi o clube que mais cedeu atletas para a delegação brasileira -83. Apenas em 1999, a diretoria investiu cerca de R$ 18 milhões em outros esportes fora o futebol.
Mesmo assim, Eurico alega que a parceria com o Bank of America não foi a responsável pelo sucesso esportivo do clube nos últimos anos.
Segundo ele, o dinheiro usado no projeto olímpico era todo advindo do futebol.
Procurado pela reportagem da Folha na tarde de ontem, Eurico Miranda não foi encontrado. (SR e RG)

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