São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004

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OUTRO LADO

Confederações alegam que estão na regra do COB

DA REPORTAGEM LOCAL

Não há excessos. Para as confederações, os investimento na área administrativa estão dentro da projeto preparado pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
Com a intenção de padronizar os gastos burocráticos, o COB exigiu que as entidades utilizassem, no máximo, 15% do total que recebem da Lei Piva nessa área. A regra, no entanto, não evitou discrepâncias entre 2002 e 2003.
O beisebol, por exemplo, inflou de R$ 65 mil para R$ 116 mil suas despesas com manutenção. "Pagamos aluguel e salário dos funcionários. Só que, no ano passado, tivemos também gastos com nosso novo site", justificou Jorge Otsuka, presidente da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol.
O tênis viu os valores quase quadruplicarem em 12 meses. De R$ 22 mil, os dispêndios com a sede passaram a R$ 83 mil em 2003.
"Não usamos só R$ 22 mil em 2002. É que o resto foi pago com verba da própria entidade, que não precisamos declarar. Aumentamos a porcentagem da Lei Piva utilizada na área administrativa em 2003, mas ainda estamos dentro do padrão do COB", afirmou Nelson Nastás, presidente da Confederação Brasileira de Tênis.
Caso semelhante ocorreu na canoagem. João Tomasini Schwertner, que comanda a confederação da modalidade, explica que o inchaço de 108% nos gastos burocráticos aconteceu por causa da diminuição de verbas privadas que a entidade recebeu.
"Perdi patrocinadores em 2003, e então usei mais verba da Lei Piva para manter a sede", declarou o dirigente.
Sua entidade, no mesmo período, reduziu em 45,6% o investimento em ajuda de custo aos atletas. (GR E ML)


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