São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2009

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Mudança de planos

O Ministério do Esporte deverá tentar obter verba complementar para a campanha do Rio aos Jogos de 2016. Interlocutores de Ricardo Leyser, secretário de alto rendimento, contam ter ouvido dele que será enviado pedido ao Congresso. A alegação é que, quando foi firmado o convênio com o COB, o dólar valia cerca de R$ 1,30. Agora vale R$ 2,26, o que inflacionou as despesas. A previsão de gastos era US$ 42 milhões. O COB já recebeu R$ 56 milhões. A assessoria da pasta diz que há só um estudo sobre o impacto da diferença.

Direta. Diretores do São Paulo cutucam o Corinthians dizendo que a contratação de Washington foi mais eficiente que a de Ronaldo.

Indireta. Juvenal Juvêncio, presidente são-paulino, não cita o corintiano ao falar de Washington, mas diz: "Ele chegou, jogou em seguida, fez gols e não é visto em boates".

Descadeirados. Conselheiros corintianos que têm cadeiras cativas no Morumbi ensaiam movimento para se desfazerem delas em represália à cota reduzida de ingressos destinada à torcida do clube hoje. Sugerem até vendê-las por preço irrisório.

Tremida. A diretoria do São Paulo crê que Andres Sanchez terá problemas se levar a cabo sua ideia de assistir ao clássico de hoje numa TV no vestiário. Acostumada a levar parafernália para Juvenal fazer o mesmo em outros estádios, diz que será difícil conseguir uma imagem nítida.

Bônus. A cúpula do Flamengo diz que seus jogadores ganham mais do que a média dos atletas das outras equipes. Isso porque sabem dos riscos de atrasos salariais. Não podem se queixar porque sabem das dificuldades do clube para receber verbas da Petrobras.

Foco. Cartolas do Palmeiras agora elogiam Vanderlei Lu­ xemburgo fora das quatro li­ nhas. Avaliam que ele gasta menos tempo com atividades que desenvolve fora do clube.

Tempo real. A diretoria do Palmeiras sondou conse­ lheiros fiscais sobre apresen­ tar balancetes trimestrais a eles, em vez de mensais. Faci­ litaria a organização. A ideia não foi bem aceita. Soou como tentativa de deixar as contas em segredo por mais tempo.

Farra. Segundo José Henri­ que Coelho, vice que se demi­ tiu do Vasco atirando, em um dos jogos do Brasileiro do ano passado, a diretoria ordenou aos seguranças que deixassem cerca de 300 torcedores en­ trarem em São Januário sem portarem ingressos.

Seleção. Em carta que cir­ cula entre conselheiros do Santos, Murilo Barletta pede providências para dificultar os "grandes negócios que ge­ ram pagamentos de comis­ sões e que nos trazem Fabão, Cuevas, Pinto, Tripodi e Apo­ di com custo elevadíssimo".

Irmandade. Murilo, que tem a simpatia de opositores para se candidatar à presidên­ cia do Santos, é irmão de Fori­ val Barletta, tradicional aliado de Marcelo Teixeira.

Dividida

"Sinal de que o Titanic está afundando é o capitão partir para cima de um dos tripulantes"


De CELSO LEITE , opositor do Santos, sobre Marcelo Teixeira discutir com conselheiro do clube durante reunião do Conselho


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