São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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Tratamento dado por clube não é doping

DE SÃO PAULO

Ronaldo tem um hipotireoidismo latente (sem manifestação) e vinha sendo tratado desde o início do ano com substância não dopante pelo Corinthians.
A afirmação é de Julio Stancati, um dos médicos do clube, e desmente declarações do próprio jogador.
"Não existe doping, mesmo na dose máxima. Não consta da lista da Wada (Agência Mundial Antidoping)", afirmou Stancati. "Dávamos a dose mínima."
Segundo o médico, o ex- -jogador vinha tomando 100 mg de levotiroxina por dia desde o início deste ano. Após exames, foi tomada essa decisão com o objetivo de fazer com que o atacante se sentisse melhor.
Desde que foi diagnosticada a doença, quando atuava pelo Milan, em 2007, Ronaldo nunca ingerira o remédio porque os níveis de hormônios em sua tireoide ainda estavam normais.
O ex-jogador informou o clube sobre o problema, mas os médicos entenderam que não era preciso tratamento naquela época.
Stancati contou que Ronaldo tinha um hipotireoidismo latente, sem apresentar sintomas clássicos como raciocínio lento e cansaço físico, entre outros.
Neste estágio, a doença dificultava a perda de peso do atleta, mas não era o principal motivo que impedia seu emagrecimento nos últimos anos da carreira, de acordo com o médico.
"Por conta da doença, tem que cuidar do peso. Atrapalha um pouco, mas não é fator decisivo", declarou Stancati. (MF E RM)


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