São Paulo, Segunda-feira, 15 de Março de 1999
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Espanhol tenta evitar "passagem relâmpago"

da Reportagem Local

Novo líder do ranking mundial de tênis, o espanhol Carlos Moyá terá de manter o aproveitamento desta semana nos próximos torneios se não quiser ter uma "passagem relâmpago" como a do chileno Marcelo Ríos.
Único sul-americano a alcançar a façanha -desde que o ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) foi criado em 1973-, Ríos ficou um total de seis semanas no topo da lista.
O primeiro período, de quatro semanas, iniciado em 30 de março de 98, foi interrompido por conta de uma contusão no antebraço, que lhe tirou das quadras por um mês. Em agosto, teve uma passagem de duas semanas -novamente, o norte-americano Pete Sampras o destituiu.
Até o título em Indian Wells, Carlos Moyá havia mostrado um aproveitamento quase medíocre para um tenista ""top 5".
Abriu sua temporada, no torneio de Sydney (Austrália), sendo derrotado na segunda rodada pelo austríaco Thomas Muster.
No aberto da Austrália, o primeiro evento do Grand Slam e no qual um ano antes havia sido finalista, foi eliminado na estréia pelo alemão Nicolas Kiefer.
Na sequência, em Marselha (França), outra eliminação na primeira partida, dessa vez contra o suíço Roger Federer, 17, líder do ranking mundial juvenil.
A recuperação aconteceu apenas em Dubai (Emirados Árabes): chegou à semifinal, sendo derrotado pelo francês Jerome Golmard.
De acordo com a ATP, nas próximas duas semanas, o espanhol terá que defender apenas 32 pontos no ranking. Ele participará do Lipton como primeiro cabeça-de-série.
Depois, poderá tirar vantagem quando for iniciada, em abril, a temporada em quadras de saibro (terra batida), especialidade dos tenistas espanhóis.
Entre os compromissos no retorno ao saibro está a participação na Copa Davis, em Lérida (Espanha), contra a equipe brasileira.


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