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Espanhol tenta evitar "passagem relâmpago"
da Reportagem Local
Novo líder do ranking mundial
de tênis, o espanhol Carlos Moyá
terá de manter o aproveitamento
desta semana nos próximos torneios se não quiser ter uma "passagem relâmpago" como a do chileno Marcelo Ríos.
Único sul-americano a alcançar a
façanha -desde que o ranking da
ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) foi criado em 1973-,
Ríos ficou um total de seis semanas
no topo da lista.
O primeiro período, de quatro
semanas, iniciado em 30 de março
de 98, foi interrompido por conta
de uma contusão no antebraço,
que lhe tirou das quadras por um
mês. Em agosto, teve uma passagem de duas semanas -novamente, o norte-americano Pete
Sampras o destituiu.
Até o título em Indian Wells,
Carlos Moyá havia mostrado um
aproveitamento quase medíocre
para um tenista ""top 5".
Abriu sua temporada, no torneio
de Sydney (Austrália), sendo derrotado na segunda rodada pelo
austríaco Thomas Muster.
No aberto da Austrália, o primeiro evento do Grand Slam e no qual
um ano antes havia sido finalista,
foi eliminado na estréia pelo alemão Nicolas Kiefer.
Na sequência, em Marselha
(França), outra eliminação na primeira partida, dessa vez contra o
suíço Roger Federer, 17, líder do
ranking mundial juvenil.
A recuperação aconteceu apenas
em Dubai (Emirados Árabes): chegou à semifinal, sendo derrotado
pelo francês Jerome Golmard.
De acordo com a ATP, nas próximas duas semanas, o espanhol terá
que defender apenas 32 pontos no
ranking. Ele participará do Lipton
como primeiro cabeça-de-série.
Depois, poderá tirar vantagem
quando for iniciada, em abril, a
temporada em quadras de saibro
(terra batida), especialidade dos
tenistas espanhóis.
Entre os compromissos no retorno ao saibro está a participação na
Copa Davis, em Lérida (Espanha),
contra a equipe brasileira.
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