São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 2011

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Lesão de meia o desvalorizou, diz presidente

DO ENVIADO A ASSUNÇÃO

Paulo Henrique Ganso não tem hoje o mesmo valor que possuía no primeiro semestre do ano passado. E vendê-lo agora seria um ato de estupidez.
A conclusão é do presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que afirma que a grave contusão sofrida pelo camisa 10 da equipe o desvalorizou.
"Vendê-lo agora, antes do futebol dele voltar ao esplendor do ano passado, seria uma estupidez", disse Luis Alvaro, que comparou os jogadores a ações na bolsa de valores.
"Uma hora valem mais, outra, menos", comentou.
Ganso rompeu ligamentos do joelho esquerdo em agosto de 2010. Foram quase sete meses de tratamento para que o meia pudesse voltar a jogar.
Desde então, Ganso fez nove jogos pelo Santos -incluindo o da noite de ontem, em Assunção, contra o Cerro Porteño, pela Libertadores-, mas ainda não conseguiu recuperar a consistência apresentada na temporada passada.
As atuações oscilantes de Ganso coincidem com a negociação pela extensão de seu contrato, que vai até 2015. O Santos oferece um aumento salarial para R$ 450 mil, mas o atleta exige a redução da multa rescisória para o exterior ( 50 milhões).
Em reunião com Luis Alvaro, Ganso afirmou querer jogar na Europa. Porém o cartola não crê que uma oferta, nos moldes como quer o Santos, venha na próxima janela de transferências, no meio do ano.
"Se ele tiver um pouco mais de paciência, valerá mais para ele mesmo e para o Santos. Precisamos esperar o melhor momento, e ele não é agora." (LL)


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