São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 2006

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memória
Leves deram o tom na seleção em Mundiais

DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN

Juntos, eles pesam quase 180 kg (declarados) e esbanjam centímetros. Com esses corpos, Adriano e Ronaldo fogem do figurino da maioria das duplas de ataque da seleção brasileira em Mundiais.
Algumas eram justamente o contrário da atual. Como a de 1994, que ganhou o tetracampeonato nos EUA.
Romário era baixinho (1,69 m). Bebeto era leve (não chegava aos 70 kg).
E os dois não decepcionaram, marcando mais da metade dos gols na vitoriosa campanha do time que também era dirigido no banco por Carlos Alberto Parreira.
Pelé e Vavá, destaques na conquista da primeira Copa do Mundo da seleção brasileira, em 1958, eram dois atletas de estatura mediana.
Em outras oportunidades, o Brasil possuía no ataque um jogador pesado e outro mais leve. Foi assim, por exemplo, com Serginho fazendo o primeiro papel, e Éder o segundo, no Mundial da Espanha, em 1982.
A seleção também já teve dois atacantes velozes, característica que não é a principal de Adriano e Ronaldo.
Fazem parte desse grupo Müller e Careca, que brilharam juntos no São Paulo mas não repetiram o mesmo desempenho na Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália, quando o Brasil fez campanha decepcionante.
Na ocasião, o time nacional não passou das oitavas, quando caiu (0 a 1) diante da Argentina de Maradona e Caniggia. (EAR, PC, RP E SR)


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