|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
memória
Leves deram o tom na seleção em Mundiais
DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN
Juntos, eles pesam quase
180 kg (declarados) e esbanjam centímetros. Com esses
corpos, Adriano e Ronaldo
fogem do figurino da maioria
das duplas de ataque da seleção brasileira em Mundiais.
Algumas eram justamente
o contrário da atual. Como a
de 1994, que ganhou o tetracampeonato nos EUA.
Romário era baixinho
(1,69 m). Bebeto era leve
(não chegava aos 70 kg).
E os dois não decepcionaram, marcando mais da metade dos gols na vitoriosa
campanha do time que também era dirigido no banco
por Carlos Alberto Parreira.
Pelé e Vavá, destaques na
conquista da primeira Copa
do Mundo da seleção brasileira, em 1958, eram dois
atletas de estatura mediana.
Em outras oportunidades,
o Brasil possuía no ataque
um jogador pesado e outro
mais leve. Foi assim, por
exemplo, com Serginho fazendo o primeiro papel, e
Éder o segundo, no Mundial
da Espanha, em 1982.
A seleção também já teve
dois atacantes velozes, característica que não é a principal de Adriano e Ronaldo.
Fazem parte desse grupo
Müller e Careca, que brilharam juntos no São Paulo mas
não repetiram o mesmo desempenho na Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália, quando o Brasil fez campanha decepcionante.
Na ocasião, o time nacional não passou das oitavas,
quando caiu (0 a 1) diante da
Argentina de Maradona e
Caniggia.
(EAR, PC, RP E SR)
Texto Anterior: Preparador erra contagem sobre Ronaldo Próximo Texto: Artilharia de peso Índice
|