|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Polícia mira crimes de estrangeiros
Dois brasileiros são acusados de roubo dias após prisão de africanos
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Até os torcedores estrangeiros estão ajudando a engrossar as estatísticas de roubos e furtos na África do Sul
durante a Copa do Mundo.
Depois da prisão de dois
zimbabuanos e um nigeriano
por roubo na semana passada, foi a vez de dois brasileiros serem pegos no final de
semana pela polícia local.
"Observamos uma tendência de estrangeiros que
cometem crimes aproveitando-se do fato de que temos
um índice de criminalidade
inaceitável, manchando nossa credibilidade e imagem",
advertiu o chefe da Polícia
Nacional, Bheki Cele.
No sábado, um brasileiro
de 51 anos foi detido na Cidade do Cabo. No dia seguinte,
outro brasileiro, não identificado, foi apanhado roubando um notebook, em Johannesburgo. A polícia não divulgou mais informações.
OUTRO BRASILEIRO
O brasileiro preso na Cidade do Cabo roubou as bolsas
de duas mulheres que assistiam pela TV de um bar ao jogo entre México e África do
Sul, na sexta-feira, na rodada
de abertura do Grupo A.
A polícia ainda encontrou
com ele US$ 4.200 -aproximadamente R$ 7.200.
Há suspeita de que o brasileiro agia havia algumas semanas e em grupo. Três pessoas que acompanhavam o
acusado conseguiram escapar da polícia. De acordo
com o jornal "Cape Times",
ele comparecerá ao tribunal
hoje para ser julgado.
"O suspeito está no país há
um mês, hospedado em um
hotel no Green Point", informou Billy Jones, porta-voz da
polícia sul-africana.
Autoridades do país estimam que cerca de 5.000 brasileiros estão na Cidade do
Cabo, um dos principais pontos turísticos sul-africanos.
Na semana passada, os
quartos de jornalistas estrangeiros foram arrombados.
Eles estavam num hotel da
cidade de Magaliesburgo, a
70 km de Johannesburgo.
Um deles -um espanhol-
acordou durante a ação e teve uma arma apontada para
sua cabeça. Foram roubados
dos quartos dinheiro e equipamentos eletrônicos.
A polícia informou que
conseguiu prender os acusados, de Zimbábue e Nigéria.
Texto Anterior: Táxi não chega aos estádios, e lotação não oferece segurança
Próximo Texto: Jornalistas têm quarto arrombado
Índice
|
