DA ENVIADA AO RIO

Cerca de 20 minutos antes da largada da maratona aquática, a praia da Copacabana estava como em qualquer outro sábado de sol no Rio. Centenas de pessoas faziam suas caminhadas, andavam de bicicleta ou passeavam com cachorros alheios ao que aconteceria na arena montada no posto 6.
"Queria ver os atletas, mas primeiro preciso cumprir meus quilômetros", disse o aposentado João Augusto Madeira, 73, que procurava informações sobre o horário da chegada da prova.
Por volta das 9h, uma pequena aglomeração se formou para assistir à largada. E continuou por lá durante as quase duas horas e quatorze minutos de competição. Alguns se revezavam entre olhadas no telão e mergulhos no mar.
Quando Poliana Okimoto saiu da água, no entanto, o público havia crescido na areia. Empolgados, os torcedores invadiram a área protegida para a chegada, deixando os seguranças enlouquecidos.
Torcedores de Allan do Carmo e Ana Marcela, cerca de cem baianos formavam uma torcida organizada. "Meu pai fez umas 300 camisetas", disse o medalhista. (ML)


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