Pacote

A CBF vai pagar passagens aéreas e hotel até para acompanhantes dos cartolas que irão participar da eleição da entidade, amanhã. Cada presidente de federação e clube da primeira divisão com direito a voto pode levar uma pessoa. A confederação banca a permanência deles pelo menos de hoje até amanhã. Mas quem quiser ficar mais um dia na cidade do Pan-2007 pode deixar o hotel apenas na terça-feira. A estada começa com jantar numa churrascaria, hoje. Ricardo Teixeira será reeleito, já que é o único candidato.

Zagalinho. Emídio Perondi, vice da CBF para a região Sul e amigo de Dunga, arrisca como o técnico vai motivar a seleção hoje. "Ele vai falar da força da camisa amarela."

Simples. Ao se queixar das cotas pagas durante a Copa América, Julio Grondona, presidente da federação argentina, ouviu algo como: "Primeiro, ganhe do Brasil. Depois, a gente conversa". Recado de J.Havilla, dono da empresa que tem os direitos.

Sem saída. Affonso della Monica não se arrepende de ter feito seguro só para a família de Alemão, morto em acidente de carro. O presidente do Palmeiras diz que, nesses casos, se houver apólice em nome do clube, os parentes obtêm o dinheiro na Justiça.

Febre amarela. Fábio Koff, presidente do C13, calcula que a receita da entidade com marketing e TV pode pular de R$ 300 milhões para R$ 1 bilhão em 2008. Aposta em novos contratos com a Ásia.

Premiados. Os corintianos Wilson, Zelão e Pedro não receberam salários na quinta-feira, ao contrário dos colegas.

Pane. A diretoria diz que Zelão e Pedro não receberam porque não abriram uma conta no banco indicado pelo clube, que não irá depositar mais em outras agências. E um problema técnico emperrou o pagamento de Wilson.

Justo ele. O problema com Wilson coincidiu com o pedido de demissão do vice Osmar Stábile, que comprou o jogador para o clube e ainda detém parte dos direitos federativos. Agora é opositor.

Manso. Aliados de Marcelo Teixeira ficaram frustrados pelo fato de o presidente santista não reagir com vigor à recente cobrança de Vanderlei Luxemburgo por reforços.

Tecla sap. Responsáveis por achar locutores para provas do Pan penaram em esportes pouco difundidos. Em alguns casos, quando arrumaram o especialista, ele não dominava inglês e espanhol.

Jeitinho. Um deles, diz que ouviu a sugestão de arriscar um "portunhol". Não topou.

Dividida
"Noventa mil vaiando em uníssono. Em época de Pan, deveriam registrar recorde e pedir a medalha de ouro"