São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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Giba "beijoqueiro" leva Brasil à 5ª final seguida da Liga Mundial

Com atuação destacada do ponta, time bate Polônia e decide contra a Rússia

DA REPORTAGEM LOCAL

Ontem foi dia do Brasil. E também foi dia de Giba. Após ter uma atuação apagada diante dos russos, o jogador se soltou contra os poloneses. Voltou a brilhar, encheu os companheiros de beijos durante a partida e levou o Brasil à quinta final seguida da Liga Mundial.
Em um confronto difícil, os brasileiros venceram a até então invicta Polônia, dona da casa, por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 23/25, 25/21 e 25/23.
"Estou feliz por Giba. Ele queria ter uma grande performance e ficou triste após seu péssimo jogo de ontem [anteontem]. Espero que ele mostre o seu melhor lado na final", disse o técnico Bernardinho, que voltou a apostar no jogador, apesar de Murilo ter sobressaído no último jogo.
Hoje, às 15h, a equipe brasileira volta à quadra para fazer a final com a Rússia. Tendo o Pan como prioridade, os brasileiros podem desembarcar no Rio trazendo um estímulo a mais: o sétimo título da Liga Mundial.
Contra os poloneses, o Brasil, mais do que nunca, precisou que Giba voltasse a apresentar seu talento em quadra. O adversário era o único invicto do torneio e ainda contava com o apoio da torcida, que lotou o ginásio em Katowice.
A equipe brasileira voltou a errar muito, principalmente no saque. Mesmo tendo vencido, cedeu um total de 34 pontos ao adversário só em erros, 13 a mais do que a Polônia.
Bernardinho teve que confiar no talento de seu levantador para superar as falhas. A aposta deu certo. Ricardinho distribuiu melhor as jogadas e deu confiança para os jogadores atacarem sem bloqueio.
O capitão brasileiro se esforçou tanto que saiu do jogo de ontem sentindo cãibra.
Já Giba foi se soltando aos poucos. Fazia um ponto de ataque e beijava Ricardinho. Comemorava outro ponto com mais um beijo em Escadinha. Até Rodrigão, que se destacou com cinco bloqueios na partida, recebeu um carinho.
"Somos mais do que uma equipe, somos uma família e, por isso, ganhamos mais partidas do que os outros times", disse Giba, que foi o maior pontuador da partida. Marcou 26 pontos (24 de ataque, um de bloqueio e um de saque).
Como é de costume, Bernardinho aplacou as comemorações antecipadas e focou sua equipe para a final de hoje.
"Não podemos comemorar nada pois ainda temos a final contra a Rússia. Queremos ser campeões pela quinta vez seguida, mas enfrentaremos um grande rival", alertou o técnico.
Na outra semifinal, a Rússia não precisou se esforçar muito para despachar os EUA e venceu por 3 sets a 1 (parciais de 25/22, 17/25, 25/13 e 25/21).
O técnico Vladimir Alekno usou as mesmas armas de costume: bola de segurança para Poltavsky, uma muralha russa composta por Kuleshov (2,06m) e Volkov (2,10m) e saques forçados de Ostapenko.
Os EUA, um dos candidatos a medalha no Pan, disputam o terceiro lugar hoje, ao meio-dia, contra a Polônia.


Com agências internacionais

NA TV - Polônia x EUA


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