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Indy muda regra e convoca Ferrari
Como não acontecia desde 2005, categoria voltará a ter carros de montadoras diferentes
DE SÃO PAULO
Na maior revolução técnica dos últimos anos, dirigentes da Indy anunciaram ontem um pacote de novidades
para a categoria, que entrará
em vigor a partir de 2012.
A principal mudança será
que os construtores poderão
desenvolver seus próprios
pacotes aerodinâmicos, numa tentativa de se aproximar
do que acontece na F-1, por
exemplo, onde cada time
constrói seu próprio carro.
Na Indy, porém, os modelos serão desenvolvidos a
partir de uma célula de sobrevivência padrão, construída pela Dallara, mesma
empresa que desenvolveu os
carros da Hispania, equipe
de Bruno Senna na F-1.
Cada construtor poderá
desenvolver seus próprios
aerofólios dianteiro e traseiro, as asas laterais, a cobertura de motor, entre outras partes que compõem a parte aerodinâmica dos carros, o que
não acontecia na Indy desde
2005. Em troca, as fabricantes darão seu nome a estes
modelos, não a Dallara.
O maior objetivo das mudanças é baixar os custos da
categoria para revitalizá-la.
"Que venha a Ford, a GM,
a Lotus e a Ferrari", afirmou
Tony Purnell, um dos idealizadores do novo pacote de
novidades. "Fizemos o melhor que podíamos para que
todos possam mostrar seu
potencial sem ter de gastar
caminhões de dinheiro. Queremos todos envolvidos."
A Indy estima que o custo
dos carros irá cair em 45%
em relação ao preço atual.
De acordo com a categoria,
um carro completo sairá por
cerca de US$ 385 mil (aproximadamente R$ 678 mil).
"Nosso objetivo é manter a
Indy como a categoria mais
veloz e versátil do mundo",
disse Brian Barnhart, presidente da categoria. "Nossa
estratégia consegue atingir o
que os fãs buscam e ainda
mantém as disputas acirradas em nossas corridas."
Com as agências de notícias
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