São Paulo, quinta-feira, 15 de julho de 2010

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Indy muda regra e convoca Ferrari

Como não acontecia desde 2005, categoria voltará a ter carros de montadoras diferentes

DE SÃO PAULO

Na maior revolução técnica dos últimos anos, dirigentes da Indy anunciaram ontem um pacote de novidades para a categoria, que entrará em vigor a partir de 2012.
A principal mudança será que os construtores poderão desenvolver seus próprios pacotes aerodinâmicos, numa tentativa de se aproximar do que acontece na F-1, por exemplo, onde cada time constrói seu próprio carro.
Na Indy, porém, os modelos serão desenvolvidos a partir de uma célula de sobrevivência padrão, construída pela Dallara, mesma empresa que desenvolveu os carros da Hispania, equipe de Bruno Senna na F-1.
Cada construtor poderá desenvolver seus próprios aerofólios dianteiro e traseiro, as asas laterais, a cobertura de motor, entre outras partes que compõem a parte aerodinâmica dos carros, o que não acontecia na Indy desde 2005. Em troca, as fabricantes darão seu nome a estes modelos, não a Dallara.
O maior objetivo das mudanças é baixar os custos da categoria para revitalizá-la.
"Que venha a Ford, a GM, a Lotus e a Ferrari", afirmou Tony Purnell, um dos idealizadores do novo pacote de novidades. "Fizemos o melhor que podíamos para que todos possam mostrar seu potencial sem ter de gastar caminhões de dinheiro. Queremos todos envolvidos."
A Indy estima que o custo dos carros irá cair em 45% em relação ao preço atual.
De acordo com a categoria, um carro completo sairá por cerca de US$ 385 mil (aproximadamente R$ 678 mil).
"Nosso objetivo é manter a Indy como a categoria mais veloz e versátil do mundo", disse Brian Barnhart, presidente da categoria. "Nossa estratégia consegue atingir o que os fãs buscam e ainda mantém as disputas acirradas em nossas corridas."


Com as agências de notícias

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