São Paulo, domingo, 15 de setembro de 2002

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MEMÓRIA

Renovação no Brasil foi feita de forma forçada

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico Marco Aurélio Motta tenta repetir no Brasil o sucesso obtido pela Itália na renovação de seu vôlei feminino.
Mas o processo que culminou com a conquista do sétimo lugar brasileiro no Mundial da Alemanha, ontem, não começou a ser feito de forma natural.
Em junho deste ano, após a disputa da Volley Masters, na Suíça, quatro titulares pediram dispensa da equipe por divergências com Motta -Walewska, Raquel, Érika e Fofão. Elas diziam que não defenderiam mais a seleção enquanto ele estivesse no comando.
Pouco tempo depois, foi a vez de Virna, melhor atacante do país, deixar a equipe nacional alegando problemas pessoais.
Com respaldo da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Motta, que assumiu o cargo no fim de 2000, decidiu radicalizar na renovação. O objetivo é formar um time competitivo para a Olimpíada de Atenas-2004.
Hoje, na seleção, a única remanescente do bronze em Sydney-2000 é a meio Karin.
Em sua primeira competição no comando desta base juvenil, o treinador havia ficado em quarto lugar no Grand Prix -terceira competição mais importante do vôlei depois do Mundial e da Olimpíada. (ML)


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