São Paulo, sábado, 15 de setembro de 2007

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Painel FC

RODRIGO MATTOS - painelfc.folha@uol.com.br

O dono

Símbolo da era MSI no Corinthians, Carlos Tevez pertencia a Boris Berezovski. Pelo menos é o que afirma o intermediário Renato Duprat em conversa com o ex-vice de futebol Rubens Gomes, gravada pela Polícia Federal em maio de 2007. "Ele falou: "Botei 90 milhões no Tevez. Não vi nenhum tostão até agora".", diz o empresário, citando suposta declaração do russo. Em outro diálogo, Alberto Dualib diz que Kia Joorabchian tinha 65% no atleta. Depois, mostra-se confuso sobre a participação de investidores nos jogadores.




Câmbio. Oficialmente, o valor pago por Tevez ao Boca Juniors foi de US$ 22 milhões. Pela cotação de dezembro de 2004, época da negociação, seriam R$ 60 milhões. Duprat não especificou qual a moeda usada por Berezovski ao falar sobre o atleta.

Divisão. Na mesma conversa, Duprat diz que Berezovski também afirmou ter comprado parte do argentino Mascherano. Só que, em maio de 2007, o russo dizia já ter vendido seu percentual. Outros diálogos mostram que Pini Zahavi tinha participação na negociação do argentino.

Leilão. Superado pelo Internacional, o Santos ofereceu salário de R$ 300 mil para Nilmar. É um valor maior do que o atacante recebia no Corinthians da MSI.

Martelo. Ao se recusar a dizer o valor pago a Nilmar, a diretoria do Internacional diz que o seduziu com sua ligação com o clube, onde começou. Mas, na verdade, o dinheiro ganho com Alexandre Pato pesou. O time pagou ao atleta metade dos seus direitos.

Novela. Já na Justiça comum, Corinthians, MSI e Nilmar recorreram de decisão da Justiça Trabalhista. Questionam detalhes jurídicos.

Virtual. Questionado sobre o investimento público na possível Olimpíada Rio-2016, o prefeito Cesar Maia disse que R$ 300 milhões gastos no Pan foram em parcerias com a iniciativa privada. Não especificou a que verbas se referia.

Real. Só que os governos, municipal, estadual e federal aplicaram R$ 3,7 bilhões no evento. O dinheiro de patrocinadores, de ingressos e de transmissão de TV ficou todo para custos do Co-Rio.

Na mesma. Apesar de não ser candidata à reeleição em 2009, a diretoria da Confederação Brasileira de Ginástica espera continuidade da gestão atual. Até agora, os potenciais sucessores são todos ligados à presidente Vicélia Florenzano. Por isso, ela não deve apoiar nenhum.

Atrás de grana. Agora, o desafio da confederação de ginástica é achar substituto para a Bombril, cujo patrocínio foi só até o Pan. Uma possibilidade é pedir mais verba à Caixa Econômica Federal.

Balcão. Membro do COB diz que diversas empresas já o procuraram para entender como investir usando a Lei de Incentivo ao Esporte.


Colaboraram FÁBIO GRIJÓ e PAULO GALDIERI , da Reportagem Local

Dividida

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