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Ginástica deixa Laís e Jade de molho
Enquanto atleta do Pinheiros irá se submeter a uma cirurgia no joelho, a do Flamengo vive drama com lesão no pulso
Duas maiores promessas do
esporte e principais apostas
de Oleg Ostapenko correm
risco de ficar fora da decisão
da Copa do Mundo, em Madri
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL
As duas atletas mais promissoras da seleção de ginástica artística, Laís Souza e Jade Barbosa, estarão fora de ação pelo
menos por um mês, devido a
problemas de ordem médica.
Jade, de novo, está impedida
de treinar 100% devido à lesão
no punho direito, que, após outra consulta médica, deixou a
ginasta do Flamengo apreensiva, devido ao risco de cirurgia.
Já Laís não tem outra saída
para livrá-la das constantes dores no joelho direito a não ser se
submeter à operação. "Será
uma artroscopia, para a retirada de pedaços de cartilagem. As
dores estão incomodando muito e não dá para treinar 100%",
afirmou a atleta do Pinheiros.
Nos dois casos, as dores se
tornaram mais intensas antes
da Olimpíada, em período em
que a seleção treinava forte visando a atuação em Pequim.
Enquanto Jade, conforme a
Folha revelou, acusa a Confederação Brasileira de Ginástica
e o médico Mário Namba de negligência e erros na medicação,
Laís não quis polemizar. "Faltou é tempo para eu poder me
recuperar bem, porque tinha
que manter um certo nível de
treino para a Olimpíada", disse
Laís, que convive com as seqüelas de uma fissura no pé direito,
fruto de fratura no Mundial-07.
"Só quero ficar bem. Sou feliz
hoje", afirmou a atleta, que treina com Daiane dos Santos.
Se Laís passará por cirurgia
na semana que vem, em São
Paulo, e deve ficar pelo menos
15 dias de molho, Jade desconhece o futuro de sua lesão.
Isso porque, apesar do desinchaço no pulso, sua situação,
segundo o médico ortopedista
Ricardo Laranjeira, é muito
preocupante. "É um caso raro e
grave. É uma lesão que pode
comprometer a carreira dela."
"Estou chateada de não poder treinar e competir. Vamos
esperar", afirmou Jade, 17.
Ela e Laís, 19, foram as grandes apostas do ucraniano Oleg
Ostapenko nos sete anos em
que treinou a seleção feminina.
As duas eram as mais promissoras para substituir a geração
de Daiane, 25, Daniele Hypólito, 24, e Camila Comin, 25.
Devido às lesões, as atletas
terão comprometida a presença na finalíssima da Copa do
Mundo em Madri, em dezembro. "Não penso em torneio hoje. A meta é recuperar a Laís e
deixá-la zerada para 2009", disse o técnico Raimundo Blanco.
Outra fora de ação é Daniele,
que trata de lesão na virilha.
Com meio time de Pequim
lesionado, a CBG informou, via
assessoria de imprensa, que a
presidente Vicélia Florenzano,
a supervisora Eliane Martins e
o médico Mário Namba não
iriam se pronunciar por estarem, respectivamente, o dia todo em reunião e em congresso.
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