DA REPORTAGEM LOCAL

"Eu era meio-campo. Fui para a lateral direita porque era uma carência dos times de base do Atlético-MG."
Carência do time mineiro, carência da seleção.
"Estou buscando, sim, uma vaga na seleção. Acredito que não vá para a Olimpíada, porque seria um dos três com mais de 23 anos, mas posso servir a seleção [principal]", disse o jogador.
O técnico Geninho tem dado liberdade para Mancini, pois põe em campo o esquema 3-5-2. "Sou um ala. Tudo está contribuindo para os meus gols. O esquema, os treinamentos, tudo."
Mancini disse estar surpreso com a quantidade de gols que está fazendo, mas não assume o desejo de ser o maior goleador do torneio.
"Foi uma surpresa agradável. Eu não esperava por isso. Mas não estou pensando em ser o artilheiro. Ontem [anteontem], pedi para bater o pênalti [contra o Gama]. Mas o Renaldo pediu para bater. Deixei", disse o atleta, que poderia estar colado em Luis Fabiano e Rodrigo Fabri se cobrasse pênaltis.
Mancini tem contrato até o final do ano com o Atlético e tenta evitar o assédio de empresários na reta final do Nacional. "Por causa dos gols, o assédio está grande. Tenho sido procurado por vários empresários. Quero pensar só no Atlético até o fim do Brasileiro." (RBU)


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