São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 2002

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Leão fala pouco para prender atenção do time

DA REPORTAGEM LOCAL

Nas horas que antecedem o jogo mais importante do Santos nos últimos anos, o técnico Emerson Leão pouco falará com seus atletas.
Nenhuma reunião está programada para hoje no hotel onde a equipe está concentrada, nos Jardins.
O treinador só planeja orientar seus comandados dez minutos antes de o time entrar no gramado.
A palestra de Leão será relâmpago, após o aquecimento dos atletas. "Já fui jogador e sei como funciona a cabeça deles. Se demorar muito, ninguém presta atenção. No hotel então, se passar uma mulher bonita, ninguém escuta mais nada", disse Leão.
Sem se reunir com o comandante no hotel, os jogadores aproveitam para bagunçar. "Normalmente eu ligo o som no último volume, coloco funk ou pagode e saio batendo nas portas dos outros quartos", conta Diego, o mais jovem da final.
Depois, a rotina santista é de oração. "A gente lê a Bíblia e ora", diz o meia Robert, líder da ala evangélica.
O time vai para o Morumbi às 15h. Depois da palestra, os jogadores farão mais uma reza. Em seguida, o capitão Paulo Almeida falará rapidamente com os colegas. No túnel, antes de subir para o gramado, ele, Robert e Fábio Costa darão os últimos incentivos. (FSX E RP)


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