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Time usa atraso e despacho, mas não evita queda
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM SALVADOR
Nem atraso para entrar em
campo nem um aparente despacho salvaram o Bahia ontem.
O time baiano entrou em
campo às 15h16 (16h16 em Brasília), quando jogos de seus adversários diretos ao rebaixamento já haviam começado
-o da Ponte Preta havia quatro minutos; os de Grêmio e
Paysandu, 12 minutos.
O atraso ocorreu porque, a
pedido dos dirigentes do Bahia,
os jogadores entraram em
campo com camisas na cor
azul, o mesmo tom usado pelo
time mineiro. Ao perceber que
as duas equipes usavam uniformes semelhantes, o árbitro
Evandro Rogério Roman exigiu que os jogadores do Bahia
retornassem ao vestiário.
Antes do início, quando vistoriavam um dos gols do estádio, o árbitro e seus dois auxiliares encontraram dois sacos
plásticos com objetos relacionados ao candomblé, como patuás, figas e bonecos. Foi nesse
gol que o meia Alex anotou os
quatro tentos do time mineiro.
Aos 26min do primeiro tempo, quando o Cruzeiro vencia
por 3 a 0, pelo menos 300 torcedores tentaram invadir um dos
portões de acesso ao gramado.
A Polícia Militar lançou uma
bomba de efeito moral para
conter a multidão.
(MM)
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