Encalhe

Em conversas informais, dirigentes do Santos justificam a decisão de não investir no time para 2008 como Vanderlei Luxemburgo queria porque o clube não lucrou com os atletas trazidos por ele em 2007. Ao montarem o time vice-campeão do Brasileiro, consideravam alguns atletas como cheque visado. Principalmente o lateral-esquerdo Kléber, que ainda pode sair. Os cartolas afirmam que não podem bancar outra leva de contratações sem certeza de retorno financeiro. Reclamam de que o planejamento falhou.

Tiozinhos. Nas fracassadas negociações, Luxemburgo argumentou que uns dois jogadores de nome, mais caros, fariam os pratas da casa renderem melhor. A diretoria deu de ombros para a tese.

Astro. Nos primeiros contatos com Leão, os santistas se surpreenderam com a quantidade de exigências feitas pelo técnico. Avaliam que nas outras passagens dele pelo clube tudo foi mais simples.

Agradecimento? Perto do acerto com Luxemburgo, o presidente do Palmeiras, Affonso della Monica, foi ontem à FPF visitar Marco Polo Del Nero, que foi o primeiro a sugerir ao clube um treinador top, apesar do custo.

Enfermaria. Responsável por definir a contratação de Luxemburgo, o vice de futebol do Palmeiras, Gilberto Cipullo, sofre com um cálculo renal, que chegou a deixá-lo de cama. Para piorar, Genaro Marino, um de seus diretores, machucou-se jogando bola e engessou o tornozelo.

Sensor. Gilmar Rinaldi, procurador do atacante Adriano, diz que a ordem para que o jogador evite entrevistas é mais dele do que da Inter de Milão. Teme declarações polêmicas de seu cliente.

Corda bamba. A eliminação do Corinthians na primeira fase do Brasileiro sub-20, perdendo todos os jogos, deixou o coordenador de futebol amador, Cilinho, na berlinda.

Improviso. Miguel Marques e Silva, vice jurídico corintiano, cobra Cilinho por enviar o preparador físico Carioca como treinador do time.

Farinha. Na época em que era um dos dirigentes do futebol corintiano, Andrés Sanches defendeu os altos gastos do clube com pãezinhos. Disse que eram muitos jogadores e muitas refeições. Como presidente, viu a polícia esclarecer o caso, recebeu o dinheiro de volta e o usou em caridade.

Folia. O deputado José Rocha (PR-BA) assegura já saber até o mês em que Ricardo Teixeira falará à Câmara sobre Copa do Mundo de 2014. Será em fevereiro, apesar da aversão do cartola em dar explicações aos parlamentares.

Ferida. Nas discussões sobre a Copa, o Ministério do Esporte demonstra sua insatisfação com o governo do Rio. A pasta diz que o legado deve ser mais visível. Reclama de nenhuma estação de metrô ser inaugurada para o Pan.