|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Andres diz que só resta um projeto para arena
Presidente corintiano, agora,
quer apoio de conselheiros
EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Corinthians,
Andres Sanchez, afirmou que
há apenas uma proposta, do
consórcio formado pelas empresas Seebla/Egesa, para a
construção do estádio do clube.
A declaração do cartola ocorreu após "incêndio" criado pelo
conselheiro Edgar Ortiz, representante de outra proposta. No
final da manhã, ele distribuiu
comunicado à imprensa alegando que havia feito acordo
para unificar os dois projetos.
Representantes do consórcio
favorito para construir a arena
logo telefonaram a Andres, reclamando da postura de Ortiz.
Pouco depois, o presidente
corintiano foi a público negar o
acordo. "O conselheiro que veio
aqui simplesmente retirou o
projeto. Ele disse que houve
pacto entre as empresas, mas
não houve pacto nenhum", falou Andres. "Infelizmente, algumas pessoas dão o passo
maior que a perna. Agora sobrou apenas uma. Não está fechada, mas é mais acessível."
O cartola fez questão de dizer
que tem a prerrogativa de assinar o acordo, mas que só fará isso se tiver o aval do Cori (Conselho de Orientação) e do Conselho Deliberativo.
"Nós fomos muito enganados com muitas propostas que
não vingaram. Eu só vou assinar o contrato se tiver todas as
garantias", disse Andres.
Ontem, ele esteve reunido
com o presidente do Deliberativo, Carlos Eduardo Senger,
que conheceu a proposta do
consórcio Seebla/Egesa. "É um
cavalo sideral arriado que está
passando à nossa frente e não
podemos perdê-lo", disse Senger, que marcou o encontro para o dia 21 deste mês.
Antes disso, uma comissão
formada para analisar a proposta deve dar um parecer. Segundo pessoa ligada a Andres, a
comissão já deu aval para a negociação com a Seebla/Egesa.
Ontem, ao diário "Lance!",
Eduardo Rocha Azevedo, um
dos membros da comissão, disse que nada será aprovado em
75 dias. Se isso ocorrer, o consórcio pode perder a prioridade
de compra do terreno, na marginal Tietê, para tocar a obra
-o prazo vai até o dia 22.
Integrantes da comissão levaram proposta da empresa
Luso/Arenas. A empresa pediu
seis meses para encontrar um
terreno para a obra.
Segundo a Folha apurou, a
Seebla/Egesa já se reuniu com
o secretário municipal de esportes, Walter Feldman. "Foi
sempre o que quis", disse, no
encontro, sobre o fato de não
ter de injetar dinheiro público.
Ele se comprometeu a levar
o projeto ao governador José
Serra, além de consultar a CET
e a Secretaria da Habitação.
O próprio Andres tem se empenhado no projeto, que prevê
a construção de 53 mil lugares
e, segundo as partes, será bancado pelas empresas -o preço
total da obra é R$ 440 milhões.
No final do ano passado, o
cartola jantou com representantes do consórcio em São
Paulo e foi a Belo Horizonte conhecer a sede da Egesa.
"Temos todas as condições
de fazer porque somos a única
empresa com know-how em
estádios. Fizemos uma proposta séria e concreta e vamos dar
tempo ao Corinthians", disse
Francisco Caiafa, diretor do
consórcio Seebla/Egesa.
Ontem, o clube emprestou o
lateral Coelho ao Atlético-MG.
Segundo o Corinthians, o negócio ocorreu a pedido do atleta.
Texto Anterior: Basquete: Ourinhos busca vaga na decisão do nacional Próximo Texto: "Anabolizante" de Ronaldo demite médico da CBF Índice
|