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Conflito ético tira apoio de Tóquio-2016
DA REPORTAGEM LOCAL
A fabricante de material
esportivo Mizuno não é
mais patrocinadora oficial
da candidatura de Tóquio
a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A empresa, que também
é fornecedora do COI (Comitê Olímpico Internacional) -vai oferecer as roupas do estafe administrativo dos Jogos de Pequim,
inclusive-, recebeu da entidade uma carta notificando que os dois acordos
de patrocínio simultâneos
violavam o código de ética
da entidade.
Primeira companhia a
assinar um contrato de patrocínio com a candidatura japonesa, a Mizuno já
teve seu logo retirado da
página oficial de Tóquio-2016 na internet.
A empresa foi uma das
principais patrocinadoras
de uma edição dos Jogos
Olímpicos de Inverno, na
cidade japonesa de Nagano, em 1998.
A candidatura japonesa,
que tem como concorrente, entre outras, a postulação do Rio, já foi alvo de
uma reclamação dos brasileiros que gerou um alerta
do COI a Tóquio por violação de conduta em dezembro do ano passado.
Os brasileiros se queixaram do fato de um funcionário do corpo diplomático nipônico ter indagado a
Carlos Arthur Nuzman,
presidente do Comitê
Olímpico Brasileiro, se o
país teria efetivamente
condições de receber os
Jogos de 2016, apenas dois
anos depois de sediar a Copa do Mundo de futebol,
em 2014, já designada.
Agora, o site de Tóquio-2016 exibe cinco patrocinadores oficiais. O do Rio-2016 não mostra nenhum.
Com agências internacionais
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