São Paulo, sábado, 16 de fevereiro de 2008

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Conflito ético tira apoio de Tóquio-2016

DA REPORTAGEM LOCAL

A fabricante de material esportivo Mizuno não é mais patrocinadora oficial da candidatura de Tóquio a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A empresa, que também é fornecedora do COI (Comitê Olímpico Internacional) -vai oferecer as roupas do estafe administrativo dos Jogos de Pequim, inclusive-, recebeu da entidade uma carta notificando que os dois acordos de patrocínio simultâneos violavam o código de ética da entidade.
Primeira companhia a assinar um contrato de patrocínio com a candidatura japonesa, a Mizuno já teve seu logo retirado da página oficial de Tóquio-2016 na internet.
A empresa foi uma das principais patrocinadoras de uma edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade japonesa de Nagano, em 1998.
A candidatura japonesa, que tem como concorrente, entre outras, a postulação do Rio, já foi alvo de uma reclamação dos brasileiros que gerou um alerta do COI a Tóquio por violação de conduta em dezembro do ano passado.
Os brasileiros se queixaram do fato de um funcionário do corpo diplomático nipônico ter indagado a Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, se o país teria efetivamente condições de receber os Jogos de 2016, apenas dois anos depois de sediar a Copa do Mundo de futebol, em 2014, já designada.
Agora, o site de Tóquio-2016 exibe cinco patrocinadores oficiais. O do Rio-2016 não mostra nenhum.


Com agências internacionais


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