São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 |
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Santos abre busca por tri com empate LIBERTADORES Contra time fraco, Adilson escala equipe conservadora Deportivo Táchira 0 Santos 0 DE SÃO PAULO O Santos havia feito gols em todos os seus jogos nesta temporada. Mas justamente ontem, na estreia da Libertadores, passou em branco. Sem brilho e com uma formação pouco corajosa, o time empatou em 0 a 0 contra o Deportivo Táchira, adversário menos tradicional de seu grupo, na Venezuela. Neymar, que fez sua primeira partida pelo clube em 2011, teve atuação apagada. "Fora de casa um 0 a 0 não é ruim, não", disse ele. O técnico Adilson Batista decidiu mudar a forma com que o Santos vinha jogando no Paulista, com Róbson como meia ao lado de Elano, e escalou três volantes para a partida ante o Táchira. Arouca e Rodrigo Possebon ganharam a companhia de Pará, deslocado da lateral direita, onde jogou Danilo. Na frente, Diogo foi eleito parceiro de Neymar. Róbson, cortado, e Alan Patrick, que esteve com a seleção brasileira no Sul-americano sub-20, nem sequer estavam no banco de reservas. A escalação não engrenou, e o Santos passou o primeiro tempo na Venezuela com problemas na armação. Poucas bolas chegaram à frente em condições de arremate para os santistas. Ainda assim, não fossem dois erros do árbitro, o time brasileiro poderia ter ido para o vestiário em vantagem. Aos 19min, Arouca chutou de longe e, no rebote, Diogo foi derrubado dentro da área. O lance, porém, já estava parado, com um impedimento inexistente do atacante. Depois, aos 33min, Diogo completou cruzamento da direita para o gol, mas outra vez foi anotada posição ilegal do ataque. Agora de Elano, que não participou do lance. Se o Santos teve problemas no primeiro tempo, a situação piorou no segundo. As dificuldades de criação cresceram, assim como a vontade do time da casa, empurrado pelo estádio lotado. Mesmo diante de uma equipe claramente inferior, Adilson demorou a mudar o time e, quando o fez, manteve o esquema conservador com três volantes -trocou Diogo por Zé Love, depois Pará por Adriano e, por fim, Alex Sandro no lugar de Léo. Aparentemente conformado com o empate, o Santos pouco fez para iniciar a busca pelo tricampeonato da Libertadores com vitória. Texto Anterior: Cruzeiro: Time revê carrasco de decisão em 2009 Próximo Texto: Tostão: Gol por acaso vale Índice | Comunicar Erros |
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