São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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F-1

Corrida no Bahrein vira alvo de grupo antigoverno

Manifestante prevê sangue em protesto

DE SÃO PAULO

Etapa de abertura do Mundial de F-1, no próximo dia 13, o GP do Bahrein pode virar palco de uma grande manifestação contra o governo.
Pelo menos é o que pretende Nabeel Rajab, vice-presidente do grupo Centro do Bahrein por Direitos Humanos. "Certamente o GP de F-1 neste ano não será realizado em paz", afirmou ele ao jornal "Arabian Business".
"Haverá muitos jornalistas, muita gente olhando, e [o governo] reagirá de maneira burra, como fez ontem. E aí haverá sangue, mas ao menos será mais divulgado."
Rajab se refere aos protestos que tomaram conta do Bahrein, no mesmo molde do que aconteceu no Egito. Nos últimos dois dias, duas pessoas morreram em manifestações que pedem reforma política e mais liberdade.
Preocupado com o que pode ser um fato inédito na história da categoria, Bernie Ecclestone disse que irá conversar com o príncipe Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa.
"O perigo é óbvio. Se estas pessoas estiverem dispostas a fazer besteira e ter reconhecimento internacional seria facílimo", disse o homem forte da F-1 ao "Telegraph".
A organização do GP afirmou ontem que está "monitorando atentamente a situação", já que a última sessão de testes da pré-temporada será justamente no Bahrein.


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