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Só goleiro é testemunha de início de jejum
DA REPORTAGEM LOCAL
No Morumbi, o goleiro Rogério, 35, é o único da atual equipe
que já sofreu com a camisa são-paulina uma derrota para o Palmeiras em Estaduais.
Já se vão quase 11 anos desde
aquele 29 de março de 1997, em
que Viola fez o único gol para os
palestrinos, encobrindo-o e decretando a vitória no clássico.
Àquela época, o goleiro mais
artilheiro da história tinha
marcado apenas um, contra o
União São João, de falta.
"É mesmo?", surpreende-se
o goleiro, ao saber da estatística. "Espero que amanhã eu
possa fazer mais um gol e a gente possa vencer."
Hoje, com o recorde mundial
de 78 gols na carreira, Rogério
tem no Palmeiras uma de suas
vítimas preferidas. Foram seis
gols marcados contra o rival.
Durante a semana, porém, o
goleiro não fez questão de capitalizar sobre a escrita são-paulina. E jogou para os rivais o favoritismo do clássico de hoje, às
16h, em Ribeirão Preto.
"Pela primeira vez, vamos jogar contra alguém que vive um
momento melhor que o nosso.
Eles são os favoritos", afirmou
o goleiro, após a vitória sobre o
Barueri, em que mais uma vez
reconheceu o momento difícil
que o São Paulo atravessa.
Para sustentar sua tese, o goleiro comparou as alternativas
de Vanderlei Luxemburgo com
o banco do São Paulo, cada vez
com menos opções.
"Está complicado faz tempo.
As coisas mudaram muito no
nosso banco. São muitas lesões,
cartões, jogadores negociados.
Não contávamos com a perda
de tantos atletas", disse o capitão são-paulino, um dos poucos
jogadores do elenco que não sofreram contusões neste ano.
Fora ele, só Hernanes, Richarlyson, Jorge Wagner e
Adriano passaram incólumes
pelos 16 jogos desta temporada,
sendo 14 pelo Paulista e dois
pela Libertadores.
(MDA E RC)
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