São Paulo, domingo, 16 de abril de 2006

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O PERSONAGEM

Capitão do Brasil prega projeto para espichar atletas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se a tendência mundial aponta crescimento de altura no tênis feminino, as brasileiras têm preocupado seus técnicos. Das quatro jogadoras que estão em Medellín para a Zona Americana da Fed Cup (versão feminina da Copa Davis), só uma figura na média de altura: Letícia Sobral, 1,78 m e número 297 do mundo. Maria Fernanda Alves (1,73 m), Jenifer Widjaja (1,68 m) e Larissa Carvalho (1,72 m) completam o grupo.
Carlos Alves, capitão do time, admite o receio. "Hoje, nem as japonesas são baixinhas", diz. "As russas, então, nem se fala. Temos preocupação com a estatura das tenistas desde jovens. Em alguns casos, indicamos tratamento."
Para ele, a questão exige uma série de cuidados. "Tanto mulheres quanto homens precisam de um acompanhamento nutricional e do próprio crescimento. Não só para o tênis mas para a própria saúde", diz ele. "O importante é que a atleta não sacrifique seu corpo com métodos agressivos, como hormônios e outras coisas."
O ideal, para Alves, seria que suas atletas atingissem 1,80 m.
Além do Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, México, Porto Rico e Uruguai jogam o torneio, de quarta a sábado, valendo duas vagas no mata-mata do Grupo Mundial 2. (TT)


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