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VÔLEI
Atacantes Gílson, do Ulbra-Diadora, e Milinkovic, do Olympikus, duelam na quarta partida da decisão de 98
"Canhões' decidem o título da Super liga
JOSÉ ALAN DIAS
da Reportagem Local
Sobre dois atletas deve recair hoje a responsabilidade do resultado
do quarto jogo final da Superliga
masculina de vôlei.
O argentino Marcos Milinkovic,
26, pelo Olympikus, e o mineiro
Gílson Bernardo, pelo Ulbra-Diadora, 30, são os dois canhões que
podem dizimar o time adversário.
Com vantagem de 2 a 1 na série
(melhor de cinco jogos), o Olympikus enfrenta o Ulbra-Diadora,
às 20h30, no ginásio do Tesourinha, em Porto Alegre (RS).
Uma vitória basta para o Olympikus devolver ao Rio de Janeiro o
título nacional, o qual a cidade
não conquista desde 1981 (Atlântica Boavista).
Nas três partidas, os cariocas
atacaram 438 bolas. Milinkovic
respondeu por 122 delas (27,8%).
Dos 158 pontos do time, couberam a ele 34 (21,59%), somados os
de bloqueio e saque.
Quem mais se aproxima dele no
elenco, que conta com os selecionáveis Carlão, Maurício e Giba, é
Nalbert, com 23 pontos (18,1%).
A responsabilidade de Gílson no
time gaúcho é ainda maior. O Ulbra-Diadora atacou 447 bolas nessas partidas. Gílson respondeu por
164 delas (36% do total). De 121
pontos que a equipe marcou nas
finais, 35 foram dele (29%).
O bom ou o mau desempenho de
ambos se reflete de forma quase
igual. No primeiro jogo, vencido
pelo Ulbra (3 a 1), Milinkovic fez
só 7 pontos, e Gílson, 16.
Nos dois seguintes, quando Milinkovic superou Gílson, o time do
Rio venceu por 3 a 1 e 3 a 0.
No discurso, são parecidos.
"Não ligo para isso, quero o título", diz Milinkovic. "Jogo para a
equipe", rebate Gílson.
Colaborou Paulo Cobos da Reportagem Local
NA TV - Globosat/Sportv, ao
vivo, às 20h30
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