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Mundial define patrocinadores
da Reportagem Local
Apenas um ano atrás, o vôlei nacional apresentava cenário completamente inverso.
A medalha de bronze nos Jogos
de Atlanta, com a comoção provocada pela partida contra Cuba nas
semifinais dos Jogos, as vitórias no
Grand Prix de 96 (e depois de 98),
provocaram uma corrida de empresas ao vôlei feminino.
Passaram de 10 para 12 os times
na Superliga -a incursão de
maior impacto foi a da Gessy Lever: montou o time atual campeão
nacional e mantém uma parceria
de cinco anos com o governo do
Paraná, num projeto de iniciação
esportiva para crianças.
Mas neste ano, duas desistências
já abalam o torneio.
Com problemas financeiros, a
UnG está parcelando salários de
atletas e comissão técnica.
O Leites Nestlé, equipe que mais
conquistou títulos na década, se
retira do vôlei, apesar de anteontem ter adiado o anúncio oficial.
Outro dado: no Mundial do Japão, em novembro, a seleção feminina era, ao lado de Cuba e Rússia,
a maior favorita ao título. Voltou
apenas com o quarto lugar.
A seleção masculina também
saiu do Mundial em quarto lugar,
mas a circunstância foi outras.
Surpresa do torneio, perdeu a semifinal por 3 a 2 para a tricampeã
Itália, no jogo que foi apontado como a "final" da competição.
"Para esta temporada, todos os
contratos já estavam assinados. Os
reflexos do Mundial nós só veríamos agora", explica Paulo Guerra,
consultor do Report-Nipomed.
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