São Paulo, sexta, 16 de abril de 1999

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Mundial define patrocinadores

da Reportagem Local

Apenas um ano atrás, o vôlei nacional apresentava cenário completamente inverso.
A medalha de bronze nos Jogos de Atlanta, com a comoção provocada pela partida contra Cuba nas semifinais dos Jogos, as vitórias no Grand Prix de 96 (e depois de 98), provocaram uma corrida de empresas ao vôlei feminino.
Passaram de 10 para 12 os times na Superliga -a incursão de maior impacto foi a da Gessy Lever: montou o time atual campeão nacional e mantém uma parceria de cinco anos com o governo do Paraná, num projeto de iniciação esportiva para crianças.
Mas neste ano, duas desistências já abalam o torneio.
Com problemas financeiros, a UnG está parcelando salários de atletas e comissão técnica.
O Leites Nestlé, equipe que mais conquistou títulos na década, se retira do vôlei, apesar de anteontem ter adiado o anúncio oficial.
Outro dado: no Mundial do Japão, em novembro, a seleção feminina era, ao lado de Cuba e Rússia, a maior favorita ao título. Voltou apenas com o quarto lugar.
A seleção masculina também saiu do Mundial em quarto lugar, mas a circunstância foi outras. Surpresa do torneio, perdeu a semifinal por 3 a 2 para a tricampeã Itália, no jogo que foi apontado como a "final" da competição.
"Para esta temporada, todos os contratos já estavam assinados. Os reflexos do Mundial nós só veríamos agora", explica Paulo Guerra, consultor do Report-Nipomed.



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