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PAINEL FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Só pensa naquilo
O São Paulo comemorou como vitória ser o único
clube recebido pelo presidente Lula ontem. Comparecer à cerimônia em que foi assinada a garantia governamental dada à Fifa fez parte da estratégia para
alavancar a candidatura do Morumbi à Copa de 2014.
Afinal, o time marcou presença num evento oficial relacionado ao Mundial, como convidado do governo
federal. Ricardo Teixeira, contrário ao estádio, foi recebido reservadamente por Lula ao lado dos são-paulinos Juvenal Juvêncio e Marcelo Portugal Gouvêa.
Afilhado. Na conversa reservada com Ricardo Teixeira e os são-paulinos, Lula, conselheiro corintiano, disse não querer que Alberto Dualib venda a revelação Lulinha.
O clone. O pedido do presidente foi a deixa para Juvenal Juvêncio emendar: "Tudo bem, o São Paulo também tem um Lulinha". Trata-se do filho do presidente que trabalha numa das comissões técnicas das categorias de base.
Em família. Dizendo que Lula tem um neto são-paulino, os cartolas do Morumbi deram uma camisa 7 do time ao presidente. Ele deve repassar o presente para o neto.
Queda-de-braço. Na visita a Brasília, Ricardo Teixeira demonstrou preocupação com a repercussão da liberação de Robinho para o Real Madrid. Não gostou de ser questionado por um jornalista se os clubes europeus têm mais força na Fifa que a CBF.
Virada de mesa? Reservadamente, funcionário da Record queixa-se de que, ao assinar com a Globo, a federação gaúcha não cumpriu promessa de abrir concorrência pelo campeonato local, procedimento usado em outros anos. Mas já tinha informação de que isso ocorreria.
Ventríloquo. A diretoria
corintiana diz que Dinelson
só criticou o clube porque foi
insuflado por Kléber Leite. E
que o cartola do Flamengo liga diariamente para o meia.
Fiel. Corintiano, o armador
Leandrinho deu uma camisa
do clube, com o nome de
Vampeta, para Steve Nash,
seu colega no Phoenix Suns.
Fala que o canadense torce
pelo time pela TV. Contou a
história no "Bola da Vez", que
vai ao ar hoje, na ESPN.
Vale-tudo. A oposição palmeirense mina a venda de títulos remidos, nova fonte de
renda. Alardeia que quem
comprá-los pode ter problemas, pois os opositores ameaçam ir à Justiça. Alegam que o
Conselho não foi consultado.
Falta ensaiar. Dirigentes
do Palmeiras estão irritados
com colegas de diretoria que
falam em público da busca
por um atacante. A atitude aumenta a cobrança da torcida.
Percebe-se. Não foi surpresa para o TCU o presidente
Lula dizer que esperava ser
mais fácil preparar o Pan. O
último relatório do órgão diz:
"Os organizadores subestimaram ou ignoraram a multiplicidade de ações".
Colaborou EDUARDO OHATA,
da Reportagem Local
Dividida
"Não é hora de cartola ser artista. Quem está
dando espetáculo são os jogadores. Cartola,
agora, tem de ficar quietinho"
Do vice-presidente do Corinthians JORGE KALIL, sobre o opositor Andrés Sanches alardear sua viagem a Londres
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