Antes do clássico, Riquelme joga pouco inspirado

DA REPORTAGEM LOCAL

A Argentina, próxima rival do Brasil nas eliminatórias, teve muitas dificuldades ontem para empatar com o Equador em Buenos Aires por 1 a 1. Mesmo com formação ofensiva, o time de Alfio Basile sofreu para criar situações de gol e soma só dois pontos a mais que o Brasil.
O meio-campo com um marcador (Mascherano) e dois pensadores (Verón e Riquelme) encontrava uma barreira defensiva equatoriana bastante eficiente. Messi, na direira, e Maxi Rodríguez, pela esquerda, até procuravam abrir o jogo, mas estavam bem marcados.
O Equador pouco ameaçou nos contra-ataques, segurando seus laterais e congestionando o meio-campo para empatar.
No intervalo, após um 0 a 0 de pouca emoção, já era possível escutar vaias no Monumental de Núñes para o time argentino, que voltou com os mesmos problemas para a etapa final. Em um contra-ataque, os equatorianos reclamaram de um pênalti, mas o árbitro René Ortubé não marcou.
Aos 24min, porém, Urrutia acertou belo chute da entrada da área, após troca de passes de efeito no campo de ataque. A bola tocou no travessão antes de entrar. Vaias aumentaram.
O jogo seguiu até os 49min, quando Palacio, jogador do Boca Juniors que saiu da reserva, recebeu na área uma bola que fora chutada para a frente no desespero e selou o empate.


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