São Paulo, quarta-feira, 16 de junho de 2010

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Guardas fazem quarto protesto neste Mundial

DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Seguranças privados voltaram a protagonizar protestos em estádios da Copa do Mundo da África do Sul.
Dessa vez, o ato foi realizado no Ellis Park, na cidade de Johannesburgo, na partida de estreia do Brasil.
Cerca de 500 guardas da empresa Stallion, que tem acordo com o comitê organizador, estiveram fora da arena para reclamar dos baixos salários. Eles alegavam que receberiam apenas R$ 50, enquanto o valor prometido seria de R$ 125.
Houve certo clima de tensão entre os manifestantes e a polícia sul-africana, que tentava controlar as pessoas com cassetetes. Ao optar pelo protesto, os funcionários da Stallion se recusaram a participar do controle de segurança da partida.
Foi mais um estádio cuja proteção interna ficou a cargo da polícia sul-africana. O mesmo havia acontecido em Durban, na Cidade do Cabo e em Port Elizabeth. As arenas das duas primeiras cidades estavam sob o comando da Stallion, assim como parte do Soccer City.
Os protestos em relação aos salários começaram em Durban e acabaram contidos pela polícia após conflito com tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral -houve dois feridos.
Foi a Fifa quem obrigou o Comitê Organizador Local da África do Sul a contratar empresas privadas de segurança para a Copa.
(RM)


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