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Guardas fazem quarto protesto neste Mundial
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
Seguranças privados voltaram a protagonizar protestos em estádios da Copa
do Mundo da África do Sul.
Dessa vez, o ato foi realizado no Ellis Park, na cidade de Johannesburgo, na
partida de estreia do Brasil.
Cerca de 500 guardas da
empresa Stallion, que tem
acordo com o comitê organizador, estiveram fora da
arena para reclamar dos
baixos salários. Eles alegavam que receberiam apenas
R$ 50, enquanto o valor
prometido seria de R$ 125.
Houve certo clima de tensão entre os manifestantes e
a polícia sul-africana, que
tentava controlar as pessoas com cassetetes. Ao optar pelo protesto, os funcionários da Stallion se recusaram a participar do controle
de segurança da partida.
Foi mais um estádio cuja
proteção interna ficou a cargo da polícia sul-africana. O
mesmo havia acontecido
em Durban, na Cidade do
Cabo e em Port Elizabeth.
As arenas das duas primeiras cidades estavam sob o
comando da Stallion, assim
como parte do Soccer City.
Os protestos em relação
aos salários começaram em
Durban e acabaram contidos pela polícia após conflito com tiros de balas de borracha e bombas de efeito
moral -houve dois feridos.
Foi a Fifa quem obrigou o
Comitê Organizador Local
da África do Sul a contratar
empresas privadas de segurança para a Copa.
(RM)
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