São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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REMO

Argentina reclama de barco nacional

Para dirigente argentina, CBR não cede embarcações adequadas para as competições e aluguel é caro

DO ENVIADO AO RIO

Após a final da Copa América, a rivalidade continua no remo. A vice-presidente da federação argentina, Leticia Flores, disse ontem que fará um protesto formal ao Co-Rio em relação a problemas de cessão de barcos por parte do Brasil no Pan. "Fizemos uma declaração verbal e hoje [ontem] vamos apresentar por escrito", diz ela, afirmando que seu time precisa de três barcos, mas só conseguiu dois alugando de clubes de remo da lagoa. "Os barcos da CBR eram mais pesados do que queríamos, e os que alugamos foram um roubo."
A principal questão é sobre uma prática comum no remo, em que normalmente o país que organiza as competições empresta ou consegue barcos para as federações. Segundo chefe da equipe argentina, Sergio Hernández, o Brasil tem mais de 70 e só usará dez.
Para o presidente da CBR, Rodney Araújo, que nega ter tantos barcos, não há a menor obrigação de emprestar os barcos. "Isso daí é um problema de transporte deles. E, se eu emprestar um barco igual ao nosso e meus atletas souberem, começa a terceira guerra mundial. E lá fora não tem disso não. Em Santo Domingo, o Canadá nos deu um barco mais pesado. Perdemos o ouro por centímetros. Primeiro, o Brasil, depois, a gente vê o que pode dar."
Segundo Leticia, Cuba, Guatemala, EUA e Venezuela também se sentem prejudicados. Mas o chefe da equipe venezuelana, José Rojas, disse que o Brasil emprestou os cinco barcos que a delegação de seu país pedira. (MÁRVIO DOS ANJOS)


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