São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007 |
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Painel FC RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br Fio da meada
Bem relacionados no Ministério Público e na Polícia Federal, cartolas paulistas dão como certo que a
operação sobre o Corinthians já deflagrou nova investigação dos órgãos. Trabalham com a informação de
que gente de outros clubes aparece nos grampos. Um
dos objetivos é confirmar suspeita de que é prática
corrente o pagamento de parte de salários de jogadores no exterior. E o uso de doleiros para receber dinheiro de vendas de atletas a clubes estrangeiros. Segundo cartolas, empresários também estão na mira.
Em casa. O Gaeco, órgão do Ministério Público que tratou do escândalo do apito, em 2005, deve ser o encarregado de apurar as suspeitas de manipulação de resultados para evitar rebaixamento corintiano, geradas por grampos. Rebelião. Grupo ligado à oposição no Corinthians arrancou quadro com foto de Alberto Dualib da parede do restaurante do clube. Os revoltosos atearam fogo na imagem do presidente na conquista do Mundial, em 2000. Tudo ou nada. Cartolas do Clube dos 13 avaliam que a Receita Federal pode tirá-los de uma só vez da Timemania e da lei de incentivo. Se o órgão convencer o presidente Lula de que precisam assumir as dívidas que contestam na Justiça, ficarão fora da loteria. Avulso. A Receita alega que é só o clube não incluir no parcelamento previsto pela Timemania as dívidas que acredita derrubar na Justiça. Se perder a ação, paga o débito.
Herança. Os cartolas dizem
que a sugestão da Receita pode gerar riscos aos clubes. Isso
porque alguns deles podem tirar do parcelamento dívidas
que vão demorar para serem
analisadas. Se perderem, já
não estarão mais no cargo. Jornada. O ex-jogador de vôlei Bernard foi um dos primeiros no COB a defender Lula. "As vaias foram injustas, é o presidente que mais fez pelo esporte. Todos nós vamos falar isso a ele", disse. Ombro amigo. O ex-atleta, um dos chefes da missão brasileira no Pan, lamenta o presidente ter deixado o estádio rapidamente. Não pôde ser confortado. Guerra fria. Ao ouvir Lula ser vaiado, membro do COB, que estava na tribuna de honra, criticou o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM). Disse que ele não deixará legado para a cidade em infra-estrutura.
Impedimento. Juízes
paulistas têm evitado entrevistas sobre as fotos da bandeirinha Ana Paula Oliveira
para a "Playboy". Temem
broncas de suas mulheres. Alguns foram proibidos em casa
de tocar no assunto.
Colaboraram PAULO GALDIERI, da Reportagem Local, e MARIANA LAJOLO, enviada especial ao Rio
Dividida De SÉRGIO SCARPELLI, conselheiro de oposição, sobre as acusações contra o presidente do Corinthians Texto Anterior: Fernando Scherer: Ídolo, esporte e criança Próximo Texto: Era dunga: Brasil, mais uma vez, supera Argentina Índice |
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