|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Desempenho de time
surpreende Parreira
DA REPORTAGEM LOCAL
As vitórias no início do Campeonato Brasileiro e o desempenho do Corinthians em seus dois
primeiros jogos surpreenderam o
técnico Carlos Alberto Parreira,
que previa um decréscimo no poder de organização do time com a
ausência do meia Ricardinho.
Sem o jogador, considerado pelo próprio treinador como o cérebro do time, o Corinthians apresentou uma evolução nos fundamentos executados principalmente por Ricardinho na última
edição do Brasileiro.
Contabilizando as vitórias diante do Atlético-MG e do Inter-RS, o
aproveitamento de passes do Corinthians saltou de 84,9% no Nacional de 2001 para 89,7%, segundo levantamento do Datafolha.
Se percentualmente a evolução
foi de apenas 4,8 pontos, em números absolutos os acertos de
passe da equipe de Parreira passaram de 298 para 418, em média.
Apesar da evolução, o Corinthians passou a apostar mais nos
lançamentos, já que conta agora
com uma referência no ataque
(Guilherme, autor de dois gols anteontem) e dois homens velozes
pelas pontas (Deivid e Gil).
Segundo o Datafolha, o time
realizou uma média de 15 lançamentos nos dois primeiros jogos.
No Brasileiro do ano passado, essa média era de 4,1.
"Nada melhor que vitórias para
apagar o fantasma da ausência do
Ricardinho. Isso dá mais tranquilidade à equipe", afirmou Gil.
Mesmo satisfeito, Parreira alertou os jogadores após a vitória sobre o Atlético sobre as dificuldades do Brasileiro deste ano.
"As equipes estão muito niveladas. No Brasileiro não terá jogo
fácil. Sem contar que apresentamos falhas que têm de ser corrigidas. Contra o Inter, sofremos dois
gols que não deveriam ter acontecido", afirmou Parreira.
Guilherme disse concordar com
o treinador, alegando que a equipe paulista ainda necessita de um
maior entrosamento. "Com a sequência de jogos, nosso desempenho será ainda melhor", disse.
O atacante, que foi emprestado
pelo Atlético ao Corinthians até o
fim deste ano, já pensa em renovar o contrato com o clube para a
disputa da Libertadores em 2003.
Texto Anterior: Em casa, Fla só empata Próximo Texto: Boxe - Eduardo Ohata: Bom e ruim (ou vice-versa) Índice
|