São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Desempenho de time surpreende Parreira

DA REPORTAGEM LOCAL

As vitórias no início do Campeonato Brasileiro e o desempenho do Corinthians em seus dois primeiros jogos surpreenderam o técnico Carlos Alberto Parreira, que previa um decréscimo no poder de organização do time com a ausência do meia Ricardinho.
Sem o jogador, considerado pelo próprio treinador como o cérebro do time, o Corinthians apresentou uma evolução nos fundamentos executados principalmente por Ricardinho na última edição do Brasileiro.
Contabilizando as vitórias diante do Atlético-MG e do Inter-RS, o aproveitamento de passes do Corinthians saltou de 84,9% no Nacional de 2001 para 89,7%, segundo levantamento do Datafolha.
Se percentualmente a evolução foi de apenas 4,8 pontos, em números absolutos os acertos de passe da equipe de Parreira passaram de 298 para 418, em média.
Apesar da evolução, o Corinthians passou a apostar mais nos lançamentos, já que conta agora com uma referência no ataque (Guilherme, autor de dois gols anteontem) e dois homens velozes pelas pontas (Deivid e Gil).
Segundo o Datafolha, o time realizou uma média de 15 lançamentos nos dois primeiros jogos. No Brasileiro do ano passado, essa média era de 4,1.
"Nada melhor que vitórias para apagar o fantasma da ausência do Ricardinho. Isso dá mais tranquilidade à equipe", afirmou Gil.
Mesmo satisfeito, Parreira alertou os jogadores após a vitória sobre o Atlético sobre as dificuldades do Brasileiro deste ano.
"As equipes estão muito niveladas. No Brasileiro não terá jogo fácil. Sem contar que apresentamos falhas que têm de ser corrigidas. Contra o Inter, sofremos dois gols que não deveriam ter acontecido", afirmou Parreira.
Guilherme disse concordar com o treinador, alegando que a equipe paulista ainda necessita de um maior entrosamento. "Com a sequência de jogos, nosso desempenho será ainda melhor", disse.
O atacante, que foi emprestado pelo Atlético ao Corinthians até o fim deste ano, já pensa em renovar o contrato com o clube para a disputa da Libertadores em 2003.


Texto Anterior: Em casa, Fla só empata
Próximo Texto: Boxe - Eduardo Ohata: Bom e ruim (ou vice-versa)
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.