|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VÔLEI
Seleção bate Rússia, rival mais difícil até agora, e vai pegar a Iugoslávia
Classificado, Brasil supera pior teste na Liga Mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a vantagem de já estar
classificada para as semifinais, a
seleção brasileira entrou em quadra ontem menos ansiosa do que
nos dois jogos anteriores e passou
por seu teste mais difícil até agora
na Liga Mundial de vôlei.
A equipe derrotou a Rússia por
3 sets a 0, parciais de 25/23, 28/26 e
25/20, em uma hora e 17 minutos,
no Recife (PE), e assegurou a primeira colocação do Grupo E.
O adversário brasileiro na semifinal, amanhã, às 10h10, em Belo
Horizonte (MG), será a Iugoslávia, que perdeu ontem para a Itália, por 3 sets a 2 (25/22, 23/25,
18/25, 25/22 e 15/17), na decisão
do primeiro lugar do Grupo F.
Apesar do revés para o Brasil, os
russos se classificaram graças à
derrota da Espanha para a Holanda por 3 a 1 (25/20, 25/27, 25/23 e
25/18) e irão enfrentar a Itália.
"O time está crescendo no momento certo, está melhor a cada
dia. Agora é tudo ou nada", afirmou o ponta Nalbert, que ressaltou o desempenho dos jogadores
brasileiros no saque ontem.
"É um dos fundamentos mais
importantes. No vôlei atual,
quem tem um bom saque tem
metade do jogo na mão."
O Brasil marcou dez pontos de
saque, contra apenas um dos russos. Nos outros fundamentos, o
desempenho dos times foi semelhante, sempre com vantagem para a equipe nacional -35 a 31 no
ataque e 6 a 4 no bloqueio.
Mas a equipe brasileira demorou para acertar a mão ontem. No
início do primeiro set, cedeu três
dos cinco primeiros pontos do
adversário em erros no saque -a
Rússia chegou a abrir 9 a 5.
No jogo inteiro, a seleção brasileira entregou 29 pontos ao adversário, que cometeu 27 erros.
Quando o Brasil passou a sacar
melhor, foi a vez de os russos começarem a errar. E a seleção soube se aproveitar dos erros, virou o
jogo (15 a 14) e fechou em 25 a 23.
O time do técnico Bernardinho
iniciou o segundo set atrás no placar novamente. Errando menos, a
seleção russa, que sofreu uma virada após ace de Nalbert -9 a
8-, manteve o jogo equilibrado.
Mas, com bloqueio eficiente, o
Brasil fechou em 28 a 26.
No terceiro set, a seleção brasileira entrou melhor em quadra e
sempre manteve vantagem no
placar até fechar em 25 a 20.
"Foi um jogo muito difícil. Todo clássico é muito desgastante.
Mas mostramos que estamos
muito bem", afirmou Giba, maior
pontuador da partida, com 15
pontos anotados -12 de ataque,
um de saque e dois de bloqueio.
Texto Anterior: Futebol - José Roberto Torero: Signos para um pênalti Próximo Texto: Equipe acredita que convenceu Índice
|