São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 2002

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VÔLEI

Seleção bate Rússia, rival mais difícil até agora, e vai pegar a Iugoslávia

Classificado, Brasil supera pior teste na Liga Mundial

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a vantagem de já estar classificada para as semifinais, a seleção brasileira entrou em quadra ontem menos ansiosa do que nos dois jogos anteriores e passou por seu teste mais difícil até agora na Liga Mundial de vôlei.
A equipe derrotou a Rússia por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 28/26 e 25/20, em uma hora e 17 minutos, no Recife (PE), e assegurou a primeira colocação do Grupo E.
O adversário brasileiro na semifinal, amanhã, às 10h10, em Belo Horizonte (MG), será a Iugoslávia, que perdeu ontem para a Itália, por 3 sets a 2 (25/22, 23/25, 18/25, 25/22 e 15/17), na decisão do primeiro lugar do Grupo F.
Apesar do revés para o Brasil, os russos se classificaram graças à derrota da Espanha para a Holanda por 3 a 1 (25/20, 25/27, 25/23 e 25/18) e irão enfrentar a Itália.
"O time está crescendo no momento certo, está melhor a cada dia. Agora é tudo ou nada", afirmou o ponta Nalbert, que ressaltou o desempenho dos jogadores brasileiros no saque ontem.
"É um dos fundamentos mais importantes. No vôlei atual, quem tem um bom saque tem metade do jogo na mão."
O Brasil marcou dez pontos de saque, contra apenas um dos russos. Nos outros fundamentos, o desempenho dos times foi semelhante, sempre com vantagem para a equipe nacional -35 a 31 no ataque e 6 a 4 no bloqueio.
Mas a equipe brasileira demorou para acertar a mão ontem. No início do primeiro set, cedeu três dos cinco primeiros pontos do adversário em erros no saque -a Rússia chegou a abrir 9 a 5.
No jogo inteiro, a seleção brasileira entregou 29 pontos ao adversário, que cometeu 27 erros.
Quando o Brasil passou a sacar melhor, foi a vez de os russos começarem a errar. E a seleção soube se aproveitar dos erros, virou o jogo (15 a 14) e fechou em 25 a 23.
O time do técnico Bernardinho iniciou o segundo set atrás no placar novamente. Errando menos, a seleção russa, que sofreu uma virada após ace de Nalbert -9 a 8-, manteve o jogo equilibrado. Mas, com bloqueio eficiente, o Brasil fechou em 28 a 26.
No terceiro set, a seleção brasileira entrou melhor em quadra e sempre manteve vantagem no placar até fechar em 25 a 20.
"Foi um jogo muito difícil. Todo clássico é muito desgastante. Mas mostramos que estamos muito bem", afirmou Giba, maior pontuador da partida, com 15 pontos anotados -12 de ataque, um de saque e dois de bloqueio.



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