DA REPORTAGEM LOCAL

Kaká ainda era Cacá quando, em 7 de março de 2001, conquistou a torcida são-paulina ao marcar os dois gols da vitória sobre o Botafogo-RJ que garantiu ao clube o inédito título do Torneio Rio-São Paulo.
A grafia do nome, um erro dos dirigentes, foi corrigida uma semana depois, a pedido do jogador. "Sempre fui Kaká com K", disse, à época.
Antes de estourar no time adulto, Kaká amargava a reserva nos juniores. Coube ao técnico Oswaldo Alvarez resgatá-lo, aproveitando-o aos poucos no segundo tempo dos jogos.
Franzino, teve de passar por um processo de fortalecimento muscular. Evangélico, ganhou popularidade com seu jeitão de bom moço. Foi o início de uma ascensão que culminou com a participação no pentacampeonato mundial obtido pela seleção brasileira no ano passado.
Em 2003, porém, a lua-de-mel com o torcedor acabou. Contestado por parte da torcida, o jogador chegou a ser chamado de "Barbie" e "pipoqueiro" após atuações apagadas.
Além disso, contusões seguidas e convocações para a seleção sub-20 transformaram Kaká num turista no São Paulo.
No Brasileiro-2003, ele participou de apenas dez dos 25 jogos do time -ou seja, perdeu 60% dos compromissos. (AD)


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