São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Cortina de fumaça

O prazo de 90 dias dado pelo prefeito Gilberto Kassab à Odebrecht para o estudo de viabilidade de Pirituba para a Copa foi uma forma de o governo paulista se esquivar das eleições. Gente ligada ao governo federal diz que basta fazer as contas para conferir e lembra que a polêmica em São Paulo não é boa para José Serra nas urnas. Foi o então governador que sugeriu colocar São Paulo como candidata à abertura.



Efeito colateral. A indústria têxtil enxerga problema adicional na falta de patrocínio do São Paulo. Diz que o torcedor gosta de camisa que entra em campo e que tem medo de comprar camisa ""limpa" com medo de que fique desatualizada logo.

Matemágica. Também o argumento do clube do Morumbi de que compensa a falta de patrocínio com a renda de shows é questionada. Projeção mostra que serão dez shows este ano ao custo de R$ 1 milhão cada um.

Incômodo. O presidente do Vitória, Alex Portela, rebate reclamações de Santos e Palmeiras sobre o clube, ao afirmar que é ele quem deveria estar insatisfeito.

Teletransporte. Diz que um goleiro sub-17 do time sumiu um mês antes de fazer 16 anos e logo depois apareceu no Santos. Portela afirma que conversa com o presidente santista Luis Alvaro Oliveira Ferreira.

Prevenção. Portela aponta que sua base é boa e que a equipe ganhou versão sub-15 do Brasileiro recentemente. Teme novas baixas.

Relâmpago. Gente do grupo de Arnaldo Tirone, um dos pré-candidatos de oposição no Palmeiras, afirma que não acha boa ideia um debate com Roberto Frizzo, o outro pré-candidato.

Caminho das pedras. O grupo de Tirone lembra que quando Affonso della Monica lançou Luiz Gonzaga Belluzzo, o fez pouquíssimos dias antes das eleições e que a estratégia deu certo.

Aviso. Membros do Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras alertam que a carta de crédito de 3 milhões do clube com o banco Banif vencerá na gestão do próximo presidente.

Futuro. Um dos cartolas que mais trabalharam pela rotatividade de continentes para a Copa, que culminou com o Mundial na África do Sul, João Havelange, já recuperado, quer trabalhar a questão do legado.

No Brasil. Havelange conversou com dirigentes, que disseram que eles está muito bem disposto e plenamente recuperado. Ouviram que ele quer se debruçar sobre o tema para a Copa-14.

DIVIDIDA

"Posso apresentar em agosto ou em 30 de setembro. Nada está certo ainda"
ANDRES SANCHEZ
presidente corintiano, ao desmentir já saber qual será o estádio do clube



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