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Halterofilista é
flagrado e vai
desfalcar Brasil
DO ENVIADO A ATENAS
Enquanto o CPI declara
guerra aos atletas que utilizam
substâncias proibidas para melhorar a performance, o Comitê Paraolímpico do Brasil sofre
a primeira baixa neste campo.
Em maio, o CPB festejava
uma delegação de 99 atletas, a
maior da história, mas chegou
a Atenas com um competidor a
menos. Marcelo Mattos foi flagrado em um exame interno,
realizado em julho, com metabólitos de nortestosterone (norandrosterona e noretiocolanolona), substância proibida que provoca o aumento de
massa muscular e força.
Mattos é do levantamento de
peso, justamente uma das modalidades citadas pelo presidente do CPI, Phil Craven, como alvo na luta contra o doping. "Quando se começa a dar
um formato profissional para a
competição, é possível que atletas recorram a esses métodos",
afirmou o presidente do CPB,
Vital Severino Neto.
O dirigente afirmou que a
maioria dos atletas brasileiros
passou pelo exame antidoping.
"Não teríamos recursos para
fazer em 100% da delegação."
Mello, que já entrou com recurso, é o primeiro paraatleta
brasileiro a ser pego com uma
substância que melhora a performance. Em 2003, no Parapan-Americano, o mesa-tenista Carlos Michael testou positivo para maconha.
(FI)
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