São Paulo, quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Halterofilista é flagrado e vai desfalcar Brasil

DO ENVIADO A ATENAS

Enquanto o CPI declara guerra aos atletas que utilizam substâncias proibidas para melhorar a performance, o Comitê Paraolímpico do Brasil sofre a primeira baixa neste campo.
Em maio, o CPB festejava uma delegação de 99 atletas, a maior da história, mas chegou a Atenas com um competidor a menos. Marcelo Mattos foi flagrado em um exame interno, realizado em julho, com metabólitos de nortestosterone (norandrosterona e noretiocolanolona), substância proibida que provoca o aumento de massa muscular e força.
Mattos é do levantamento de peso, justamente uma das modalidades citadas pelo presidente do CPI, Phil Craven, como alvo na luta contra o doping. "Quando se começa a dar um formato profissional para a competição, é possível que atletas recorram a esses métodos", afirmou o presidente do CPB, Vital Severino Neto.
O dirigente afirmou que a maioria dos atletas brasileiros passou pelo exame antidoping. "Não teríamos recursos para fazer em 100% da delegação."
Mello, que já entrou com recurso, é o primeiro paraatleta brasileiro a ser pego com uma substância que melhora a performance. Em 2003, no Parapan-Americano, o mesa-tenista Carlos Michael testou positivo para maconha. (FI)


Texto Anterior: Saiba mais: Tipo e grau de deficiência dão rumo para Jogos
Próximo Texto: Tênis: De olho em nova cirurgia, Guga joga para se divertir
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.