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SAIBA MAIS
Tipo e grau de deficiência dão rumo para Jogos
DO ENVIADO A ATENAS
O esporte paraolímpico é dividido tradicionalmente em
seis classes: amputados, paralisados cerebrais, cegos, cadeirantes, deficientes mentais e os
que não se classificam em nenhum delas, "les autres".
Dentro dessas classes há subdivisões. Mas cada esporte tem
sua particularidade. Em alguns, os atletas podem competir com outros com grau menor
de deficiência, como por exemplo o judô. Disputado por cegos, a modalidade reúne desde
B1 (totais) até B3 (visão periférica), passando por judocas B2.
Na natação, existe divisão
com três classes para cegos e
outra ainda maior para os deficientes físicos. Nos estilos livre,
costas e borboleta, por exemplo, os atletas são divididos em
dez grupos (S1 a S10). Quando
maior o número menor o grau
de comprometimento.
No atletismo, há várias divisões: três para cegos, uma para
deficientes mentais, sete para
atletas com paralisia cerebral,
sete para amputados e "les autres", e oito para cadeirantes.
Definir a classificação de um
atleta gera polêmica. O nadador brasileiro Luiz Silva chegou
a Sydney como esperança de
ganhar até seis ouros. Pouco
antes da competição, contudo,
foi reclassificado de S5 para S6.
Assim, deixou Sydney com
"só" três pratas.
(FI)
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