DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto espera pelo resultado da contraprova de seu exame antidoping, Wanderson continua treinando normalmente com o Uberlândia, equipe que defende desde o ano passado. Desde que foi avisado do resultado pela confederação brasileira, manteve sua rotina normal.
Por telefone, o atleta disse à Folha que é inocente, que está tranqüilo e que seu caso é muito diferente do de Baby, pego com esteróide anabólico em 2002 e suspenso por dois anos. (TC)
 

Folha - Você está nervoso depois de saber do resultado do exame antidoping?
Wanderson - Por incrível que pareça, estou tranqüilo. Claro que na hora fiquei chocado, dá aquela assustada. Mas isso podia acontecer com qualquer pessoa. Se aconteceu comigo, foi porque tinha que acontecer. Agora, tenho que continuar a fazer o meu trabalho.

Folha - Você afirma que é inocente...
Wanderson - Sou. Eu nunca fiz nada de errado em toda a minha carreira. Nem falta técnica eu faço!

Folha - O que aconteceu?
Wanderson - Eu estava gripado, coloquei um remédio que uso faz bastante tempo. Se eu ainda tivesse tomado anabolizante, sei lá. Não teria hoje o mesmo corpo que tenho desde o juvenil. Estaria como o Baby. Todo mundo viu como ficou o corpo dele... Dava para ver que ele estava diferente.

Folha - Como era o nome do remédio que usou?
Wanderson - Não sei. Não tinha médico lá com a gente.


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