DA REPORTAGEM LOCAL

Luis Fabiano é exceção.
Nos outros clubes que têm no elenco um atleta que fez 20 ou mais gols neste Brasileiro, a presença do "matador" tem sido importante para o sucesso da equipe. Isso acontece com os atacantes Aristizábal, 31, do Cruzeiro, Renaldo, 33, do Paraná, e Dimba, 29, do Goiás.
Esses clubes, de alguma forma, obtêm dividendos quando seus artilheiros estão em campo e/ou sofrem quando ficam sem eles.
No caso do líder Cruzeiro, não basta Aristizábal, 20 gols na competição, estar em campo. O time mineiro espera que ele faça ao menos um gol. Nunca a equipe de Wanderley Luxemburgo foi derrotada quando isso ocorreu. Em 12 confrontos, 11 vitórias e um empate, com aproveitamento de pontos de 94%. No segundo turno, foram quatro partidas assim -e quatro vitórias.
Mas, se não marcar, é melhor que "Ari" nem jogue. Nas 19 vezes em que o colombiano atuou e não teve êxito nos arremates, o clube ficou nos 54% de sucesso.
Outro que não participou da última rodada por estar contundido foi Renaldo, e o Paraná sentiu sua ausência. Só arrancou o empate (1 a 1) com o Juventude aos 44min do segundo tempo.
Sem o atacante, que também tem 20 gols neste Nacional, o time pena -aproveitamento de 17%- e não sabe o que é vencer. Quando Renaldo joga e balança as redes, entretanto, o clube vê o índice bater nos 67%, com dez vitórias em 16 possíveis.
O Goiás, por sua vez, tem visto Dimba, que, com 22 gols, é o perseguidor mais direto de Luis Fabiano, como "amuleto" no segundo turno. Ele deixou sua marca em quatro dos oito jogos de que participou. Nesses quatro, os goianos triunfaram.
E, após cumprir suspensão no fim de semana passado, Dimba é presença certa contra o São Paulo, sábado.(LC)

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