São Paulo, domingo, 16 de outubro de 2005

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PAINEL FC

Mais um
Após Luizão e Marcelinho, o Corinthians deve enfrentar cobrança na Justiça de Rivellino. Ídolo da torcida, ele não fala abertamente, mas reclama ter dinheiro a receber da época em que foi diretor, em 2004. Ganhava cerca de R$ 35 mil mensais.

Pavor nos olhos
Corintianos relatam que notaram medo no olhar dos policiais que enfrentaram a fúria da torcida santista na Vila Belmiro. Terror maior só viram no árbitro Cleber Wellington Abade, que se abrigou no vestiário do time por muito tempo, antes que todos pudessem deixar o estádio.

Megafone
De Leão para os jogadores do Palmeiras: "Contra o Corinthians só admito a vitória". A conversa, com os jogadores, pôde ser ouvida por alguns cartolas, que ficaram nas nuvens.

Memórias
História pinçada dos arquivos de Edilson Pereira de Carvalho, pivô do escândalo do apito: "Orlando Magno, do Amapá, estreou como árbitro no Brasileiro errando para o Payssandu contra o Fluminense, em 2004. Nunca mais apitou na elite".

Nunca mais
Antonio Carlos Meccia, procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva-SP, recomendará ao órgão banir Carvalho e Paulo José Danelon. Carvalho já se define como ex-juiz.

Sem bolo
O zagueiro Edmilson completou na semana passada um ano de sua operação no joelho. Esperava marcar a data com a convocação para os últimos jogos do Brasil nas eliminatórias. Esquecido, ainda espera ir à Copa.

Sem arrependimento
Edmilson conta que durante sua recuperação recebeu telefonema da comissão técnica da seleção interessada em convocá-lo. Disse que não estava pronto e afirma não se arrepender.

Carne nova
Executivos da Benq, fabricante asiática de eletroeletrônicos com pretensão de entrar no país, têm sido vistos no Morumbi. Dirigentes são-paulinos não confirmam, mas o grupo está interessado em substituir a LG, cujo contrato vai até o final do ano.

Efeito Tóquio
O São Paulo pretende concluir as negociações com a LG, que tem a preferência na renovação, ou com outra marca, até meados de novembro, pois no mês seguinte todos estarão fora, no Japão, por conta do Mundial.

Edição limitada
Em reunião com a PM, o São Paulo decidiu que só distribuirá até 47 mil ingressos para a reprise com o Corinthians, dia 24. Pela segurança, nenhum setor terá toda a sua carga à disposição. Os anéis intermediário e inferior ficarão quase vazios. Só oito mil bilhetes irão para os corintianos.

Lição de casa
Cartolas derrubaram a idéia de que jogos mantidos pela iniciativa privada em parceria com os clubes, como o Lig Gol, que a Record planeja lançar, substitua a Timemania. Os dirigentes apontam que só com a Timemania o dinheiro iria direto para o saneamento de suas dívidas.

Pai da criança
O deputado estadual Luís Carlos Gondim (PPS) reivindica a paternidade da idéia de rebatizar a estação Barra Funda do metrô para Palestra Itália, sugerida pelo prefeito José Serra durante a semana. Gondim afirma que o projeto de lei já está pronto para ser levado a plenário.

No escurinho
A Secretaria da Juventude de SP corre para implantar o programa Noite Esportiva nos parques Fontes do Ipiranga e da Juventude e no complexo Baby Barione. Quer promover até o fim do mês a abertura deles aos notívagos para a prática de futsal, vôlei, basquete e capoeira.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Andrés Sanchez, vice de futebol corintiano, sobre a reprise do jogo entre São Paulo e Ponte Preta:
- É bom os são-paulinos ganharem da Ponte, senão ficarão ameaçados pelo rebaixamento.

CONTRA-ATAQUE

Cara decepção

Representando Botucatu, Vicente Lenílson, principal velocista do país, era a grande aposta para a prova dos 100 m rasos nos Jogos Abertos do Interior.
Em sua estréia no atletismo nesta edição dos Jogos, anteontem, Lenílson queimou a largada duas vezes e foi eliminado.
O esportista, então, perdeu a cabeça. Ficou irritadíssimo e até jogou seus óculos no chão. A peça, avaliada em cerca de R$ 850, ficou em pedaços.
Acabou vendo outro representante de Botucatu, Rafael Silva Ribeiro, levar a medalha de ouro, com o tempo de 10s49.
Algum tempo depois, mais calmo, reconheceu o erro e lamentou o prejuízo:
- Fiquei nervoso na hora. O árbitro estava certo na marcação, eu que errei e fui burro de atirar os óculos no chão, reconheceu Lenílson.


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