DA REPORTAGEM LOCAL

A segunda divisão do Paulista feminino é uma penúria só, mas bancada quase todo com dinheiro público.
Dos 30 clubes que começaram a competição, 14 levam o nome de prefeituras ou secretária de esportes dos municípios. Outros jogam com o nome de clubes, mas também recebem apoio público.
A federação organiza o torneio com a ajuda do governo estadual. A única ajuda que dá é nos jogos que exigem viagem, quando fornece R$ 500 para o time visitante.
O campeonato é recheado de jogos que não acontecem pelos mais diferente motivos, alguns deles bastante bizarros.
Na lista aparecem ônibus quebrados na estrada, jogos que mudam de data sem que o trio de arbitragem original tenha conhecimento da alteração e pela falta de médicos e ambulância, como aconteceu com o Canto do Rio.
"Pensei que depois da campanha do Brasil na última Olimpíada [medalha de prata em Atenas] a coisa para a gente fosse melhorar", lamenta a meia Salete. (PC)


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