DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo segundo ano, a Prefeitura de São Paulo reduzirá os gastos com o GP Brasil. Embora as contas não estejam fechadas, o dispêndio do governo será de cerca de R$ 24 milhões.
Computados os índices de inflação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas no ano, o valor é 5% inferior ao investido no ano passado. Em valor nominal, a prova de 2005 custou R$ 26 milhões. Entre 2005 e 2004, a redução nos custos foi ainda maior: 12%.
"No ano passado, as obras foram mais pesadas. Tivemos todo aquele trabalho no Mergulho", disse o administrador do autódromo, Francisco Rosa.
A pedido da FIA, a prefeitura construiu um muro de arrimo na curva do Mergulho e substituiu a caixa de brita por asfalto na sua área da escape. O muro do pit lane foi nivelado, e outro murinho, que separava a saída dos boxes do S do Senna, foi eliminado para melhorar a visibilidade dos pilotos.
Para 2007, há risco de os gastos aumentarem, mas por motivo de economia futura. No mês passado, o prefeito Gilberto Kassab anunciou plano para a construção de lances de arquibancadas fixas.
Dos cerca de R$ 26 milhões gastos com a corrida do ano passado, R$ 10,5 milhões (40%) foram destinados para a montagem das arquibancadas tubulares, trabalho que se repete em Interlagos GP após GP.
Resta, porém, colocar o projeto em prática. Gestões anteriores já anunciaram plano semelhante e até hoje tudo o que foi feito foi bancado pela iniciativa privada.0 (FSX)


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