DA REPORTAGEM LOCAL

Alvo de disputa eleitoral, o esporte paraolímpico movimenta soma considerável de dinheiro a cada ano. Segundo Andrew Parsons, secretário-geral do comitê, a entidade amealha aproximadamente R$ 21 milhões por meio de diversas fontes de receitas.
A principal delas são as verbas liberadas via Lei Piva, que destina parte da arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal ao esporte olímpico e paraolímpico. Por ano, a CPB leva R$ 13 milhões. Outra renda é o patrocínio da Caixa, que, com os Jogos Paraolímpicos de Pequim, atingiu os R$ 6,3 milhões na temporada.
Além disso, o CPB conseguiu a liberação de mais R$ 1,9 milhão por meio de projetos com o uso da lei de incentivo ao esporte. Com dinheiro em caixa, a equipe brasileira ficou, em Pequim, entre os top 10 pela primeira vez em uma Paraolimpíada.
Apesar disso, para Parsons, o novo presidente terá problemas para administrar. ""As receitas cresceram, mas a demanda aumentou. Além disso, todas nossas filiadas são financiadas pelo comitê", diz Parsons.0 (ALF)

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